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THEA CARSON

Por impulso, pego o copo de vodka e energético que permaneceu intocado em minha frente desde o momento em que chegamos aobar e Julian o encheu, e o viro agressivamente na boca, sentindo o liquido adocicado descer pela minha garganta como um combus...

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Por impulso, pego o copo de vodka e energético que permaneceu intocado em minha frente desde o momento em que chegamos ao
bar e Julian o encheu, e o viro agressivamente na boca, sentindo o liquido adocicado descer pela minha garganta como um combustível de coragem.

Escuto a risada dos meus amigos, mas me levanto sem dar muito tempo para que desista da história.

—Cuidado.—Julian pede.—Ele parece morder.

Puxo o ar com força para os meus pulmões e ajeito meu moletom com as iniciais da universidade bordadas no meio em tons de roxo e branco.

As costas de Zachary Ross estão curvadas para frente, com os ombros caídos e cabisbaixo. Ele sempre aparenta estar muito deprimido, isso me deixa mais curiosa ainda sobre quem é esse garoto.

Com as golas da jaqueta de couro para cima, não posso ter a visão da tatuagem de assas que ele tem na nuca, tal qual eu já observei muitas vezes quando tive a mínima oportunidade.

A pressão nos meus pulmões vai aumentando a cada passo que dou naquela direção. Meus ombros ficam tensos e meus lábios secos.

—Com licença.—Falo quando estou apenas um banco de distância do garoto. Vendo seu rosto de perfil, percebo o nariz reto e muito bonito, a mandíbula marcada e os lábios grossos unidos em um bico quase imperceptível. O cabelo está bem cortado nas laterais, deixando apenas o topo bagunçado é desgrenhado.—Com licença.

Falo novamente ao perceber que ele não me escutou. Sua cabeça se ergue para encarar o bar a sua frente, mas não a mim.

—Posso me sentar aqui?—Pergunto ignorando o rubor nas minhas bochechas e virando meu rosto para os meu amigos, que me encaram em expectativa.

—Não.—Um arrepio me sobe quando a voz rouca chega até os meus ouvidos.

Viro minha atenção novamente para Zac, que ainda não em encara.

Coço a garganta sem jeito. Ignorando a fala rude, puxo o banco que está a um outro banco de distância dele, e me sento.

São dois meses sem pagar aluguel, Bad boy, não pense que vou desistir fácil.

Sua narinas dilatam pela respiração pesada que ele solta quando sente minha presença no banco próximo. Seus ombros ficaram eretos e ele deixa o copo de wisky na pedra escura do balcão.

—Escutou o que eu disse?—Pergunta rudemente, mas eu não ligo, pois estou ocupada tentando controlar as sensações que essa voz me faz sentir.—Arrume outro lugar para você.

Sorrio fraco.

—Você é o dono do bar?—Questiono juntando as minhas sobrancelhas e quase me debruçando sobre a pedra gelada, apenas por um olhar desse rapaz.

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