Amor é uma das poucas palavras que não se encontram no vocabulário de Zachary Ross.
Com sua sinceridade extrema e suas palavras afiadas, Zac conquista corações por onde passa, mesmo deixando claro que não se interessa por sentimentos a todo tempo.
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—Não vou fazer isso.
Zac fala pela milésima vez enquanto estamos no estacionamento da universidade, com o seu corpo grande colado na lataria escura de seu próprio carro, comigo o abraçando pela cintura.
Após o sábado conturbado, eu passei meu domingo inteiro no apartamento dele, indo em casa apenas hoje de manhã para pegar roupas.
Neste momento estou tentando levá-lo até a academia onde o time de hóquei está, para que ele peça desculpas ao Asher pelo soco.
—Vai sim.—Rebato.—Você foi injusto com ele.—Explico tentando soltar suas mãos da maçaneta da porta.
Ele franze o cenho.
—Injusto? O cara tava beijando você.—Fala incrédulo, como se um beijo fosse equivalente a um assassinato.
Eu rolo meus olhos nas órbitas e o solto cruzando meus braços de frente ao peito.
—Eu e ele nos beijamos.—Corrijo.—Ele não me beijou sozinho. Portanto foi injusto da sua parte, porque não havia motivo algum para socar...
Zachary me interrompe com um olhar gélido e uma expressão séria.
—Era melhor ter ficado calada.—Cospe as palavras brutalmente e se desencosta do carro, começando a andar sem mim.
Seguro uma risada.
Essa conversa rendeu muitas caras feias ontem, mas é sempre divertido vê-lo com ciúmes. Isso aumenta meu ego, óbvio.
Geralmente eu teria motivos para o ciúmes, já que o celular dele é como um casting de modelos da Victoria's Secrets. Nunca vi tantas mulheres lindas enviarem mensagens para alguém daquele jeito.
Ele nem sequer visualiza, mas as que ele faz, geralmente nem responde.
A garota loira na qual ele beijou dias atrás, está no topo da listas de garotas que enviam mensagens diárias a ele.
E ela também foi a única que achei resposta.
"Me encontre no campus."
Só isso que ele enviara.
Homens bonitos não precisam responder as mulheres, eles podem simplesmente olhar para elas e conseguir o que querem.
—Zachary.—O chamo tentando alcança-lo.—Me espera. Não posso perder essa cena por nada.
Ele se vira para mim e ergue o dedo do meio na minha direção, me fazendo soltar uma risada.
—Não vai me esperar? Cadê o cavalheirismo?—Questiono e ele para no lugar.
Assim que o alcanço, sua mão grande cobre a minha e entrelaça nossos dedos.
Engulo seco.
Não sei se estou preparada para lidar com o impacto que será entrar no campus da NYU com o maior filho da puta que existe.