Amor é uma das poucas palavras que não se encontram no vocabulário de Zachary Ross.
Com sua sinceridade extrema e suas palavras afiadas, Zac conquista corações por onde passa, mesmo deixando claro que não se interessa por sentimentos a todo tempo.
...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
É estranho estar aqui novamente.
Passei longos anos da minha vida sem vir até aqui, evitando o meu pai e todas as lembranças que essa casa traz para mim.
Não que eu queira esquecer a minha mãe, ou algo do tipo, mas a dor de me lembrar dos momentos que passamos aqui é difícil de suportar.
Essa casa é como um santuário para ela. Isso me dá ódio, pois sei que quando estava viva, meu pai a tratava feito um lixo.
"Estou na porta, babe."
A mensagem de Thea interrompe meus pensamentos.
Passo a mão no rosto agoniado e me levanto sob o olhar rígido do meu pai, caminhando até na porta e me preparando para receber a família da minha namorada.
Thea insistiu que devíamos contar as nossas famílias em um jantar.
Eu disse que ela não iria querer conhecer o meu pai, mas isso nos levou em um assunto onde ela alegou que eu não queria um relacionamento sério, queria manter nosso relacionamento em segredo e eu acabei cedendo para evitar problemas.
Bom, o que ela não me pede sorrindo que eu não faço chorando?
Assim que abro a porta e vejo as três mulheres Carson's paradas a porta de maneira elegante, com suas fisionomias quase idênticas, não consigo conter o sorriso.
—Boa noite.—Falo em um suspiro e Thea sobe na ponta dos pés para me dar um beijo na boechca, trazendo consigo o cheiro doce de seu perfume e o cabelo crespo rodeando seu rosto angelical de um jeito perfeito.
—Acho que você se lembra da minha mãe.—Ela aponta para a mulher baixa, com os cabelos cacheados até os ombros e um sorriso alinhado nos lábios.
—Como eu poderia esquecer?—Sorrio erguendo a mão.—É um prazer, senhora Carson.
Um mês atrás eu estava a conhecendo em seu apartamento, meu amor.
A mulher aperta minha mão animada e eu dou passagem para que entrem.
—Já disse que pode me chamar de Tisha.—Ela ralha comigo.—Essa casa é linda. Agradecemos pelo convite.
Eu agradeço e coço a nunca sem jeito, ao ver o olhar gélido de uma garotinha pequena, com o cabelo em tranças pretas que vão até o meio das costas.
Ela é um pouco diferente de Thea, mas ainda sim tem os mesmos olhos castanhos redondos que puxara da mãe.
—Essa aqui é a minha irmã Samantha.—Thea se apressa em apresentar.
—Eu sou o Zac. Sua irmã falou muito de você.—A garota sorri tímida e me dá um aperto de mão.—O meu pai tá na sala de jantar. Podemos?
Aponto e as mulheres assentem andando até onde eu as guio.
