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THEA CARSON

Seguro seu rosto em minhas mãos e limpo suas lágrimas com os meus polegares

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Seguro seu rosto em minhas mãos e limpo suas lágrimas com os meus polegares.

Ele pousa a testa em meu ombro em seguida, precisando se curvar muito para isso.

Eu não quero que ninguém me ame ou que eu ame outra pessoa na minha vida.—Fala baixo.—A única que fez isso morreu sem que eu pudesse me despedir. Fui horrível com ela. A abandonei em muitos momentos, fui grosseiro, fui babaca como você sabe que eu sou. Ela não merecia tudo isso.

Ele desabafa tão baixo quanto um sussurro.

—A sua mãe?—Pergunto e sinto ele assentir.—Eu sinto muito.

Falo passeando minha mão por suas costas largas, enquanto a outra eu mantenho em seu cabelo.

—Você também não merece, Thea.—Fala rouco.—Eu queria conseguir ser diferente. Agir diferente.

—Você pode ser diferente, Zac.—Sussurro o encarando nos olhos.—Só precisa aceitar outras pessoas entrarem na sua vida. Precisa aceitar o amor do próximo para que possa amar também.

Ele nega ofegante, nega roçando nossas testas e apertando minha cintura com força, como se lutasse contra algo forte dentro de si próprio.

—Não dá.—Fala agoniado.—Eu não sei ser assim. Mas...—Ele engole seco.—Quando eu te vi com aquele cara, quando te vi com aquela garota... Porra, Thea, fiquei louco. Tenho medo que você desvie os olhos de mim e ache alguém melhor, porque eu sei que não é difícil. Tudo isso me faz querer tentar ser diferente.

Eu nego o abraçando e pousando meus lábios contra os seus em um toque leve.

—Eu só consigo olhar para você, Zac.—Assumo nervosa.—E desejo que você olhe para mim o tempo inteiro. Só não posso aceitar que me magoe... Não quero que me magoe, mas... Mesmo você sendo a porra de um caos... Eu ainda quero só você. Independente de tudo.

Nossas respirações se unem em uma verdadeira bagunça descompassada.

—Não vou te magoar.—Ele nega.—Eu vou tentar nunca mais te magoar, Thea. Se você me disser que confia em mim, eu posso tentar, posso tentar... Quero você. Quero mais que tudo. Só você.

Eu abro um sorriso pequeno, com meu peito se enchendo de ar preso pela pressão.

Solto o ar todo de uma vez em uma risada baixa.

—Vai ter que conquistar a minha confiança, Zachary.—Declaro deixando mais um beijo rápido em sua boca. Ele assente estremecendo pelo nosso recente toque.—Eu vou te dar mais uma chance, mas tem que me prometer que não vai me deixar novamente.

Ele pisca algumas vezes me observando.

—Eu prometo.—Afirma.—E você precisa me prometer que não vai quebrar o meu coração.

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