Amor é uma das poucas palavras que não se encontram no vocabulário de Zachary Ross.
Com sua sinceridade extrema e suas palavras afiadas, Zac conquista corações por onde passa, mesmo deixando claro que não se interessa por sentimentos a todo tempo.
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Ela me olha com os olhinhos castanhos arregalados, como se não acreditasse que eu realmente estava parado à sua frente exigindo uma resposta como a porra de um louco.
Não ligo para ninguém ao nosso redor, muito menos para a tal "amiga" dela parada nos encarando como se fosse sua cena preferida de algum filme.
Já senti raiva de muitas mulheres, mas não como que eu estou sentindo dessa amiga de Thea. Eu poderia matá-la se fosse um pouquinho mais descontrolado.
—Responde.—Falo um pouco mais baixo pelo medo estranho queimando no peito quando ela me encara desse jeito.
Thea não responde, apenas segura meu pulso com força e sai me puxando do meio do campus para algum lugar que nem presto atenção.
Me sinto um idiota por estar admirando a pequena garota que não alcança sequer o meu ombro, puxando-me como se comandasse a situação. Ela dá seus passos curtos pelas pernas também curtas, me fazendo andar quase lentamente atrás de si.
No fundo tenho medo de que seja verdade, e que Thea realmente comande toda essa droga de situação.
Não percebo que estamos no estacionamento, até que me puxe, colocando-me contra seu próprio corpo e o meu carro estacionado mais distante de todos os outros.
—Você não pode me puxar daquele jeito no meio do campus, Zachary.—Ela fala irritada, cruzando seus braços contra os seios pequenos, mas que cabem perfeitamente em minhas mãos quando ela está nua.
E é nisso que minha cabeça de merda pensa quando a encaro com raiva.
Penso em seu pequeno corpo embaixo do meu enquanto estamos na cama, penso em seus mamilos implorando para serem mordiscados, sua pele suando com todo o esforço que fazemos e a porra do seu cabelo macio e cheiroso acariciando minha pele.
Esqueço-me do recente beijo entre ela e outra garota, esqueço-me que fui expulso de seu apartamento para que não pudesse conhecer sua mãe, esqueço-me de tudo.
—Me responde.
Falo com o último fio de voz que me resta.
Ela franze o cenho e umedece os lábios, causando um incômodo em mim.
Ali tem o gosto de outra pessoa e eu tenho a impressão que ela saboreia aquilo.
Talvez eu esteja ficando louco de uma vez por todas.
—Zachary...—Ela suspira.—Eu não te entendo, de verdade.—Assume.—Você diz que me quer em um dia, me trata feito uma princesa enquanto estamos transando, depois surta e vai embora.
Ela desabafa passando a mão no rosto agoniada.
Como eu não surtaria vendo a mãe de uma garota que eu acabei de surrar no quarto? Como eu poderia ficar tranquilo conhecendo a mãe de Thea Carson?