Amor é uma das poucas palavras que não se encontram no vocabulário de Zachary Ross.
Com sua sinceridade extrema e suas palavras afiadas, Zac conquista corações por onde passa, mesmo deixando claro que não se interessa por sentimentos a todo tempo.
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DUAS SEMANAS DEPOIS.
Entro no bar com a Zachary segurando minha cintura possessivamente. O lugar está cheio, mesmo que Joe o tenha fechado apenas para a sua festa de aniversário.
Ela é uma garota com muitos amigos, e eu nem sabia disso.
—Odeio lugares cheios.—Zac murmura em meu ouvido e eu pouso minha mão em cima da sua na minha cintura coberta pelo tecido fino do vestido azul que estou vestindo.
Ele é assim.
Odeia contato com outras pessoas, odeia falar com outras pessoas, principalmente o seu pai. Ele odeia conversar por tempo demais, mesmo que comigo.
Zachary é em sua maior parte do tempo silencioso e solitário. Não de um jeito triste, mas por sua criação ter sido assim.
Durante essas semanas eu passei o tempo inteiro na casa dele, contando sobre mim e ele me contando sobre ele. Detalhadamente.
Soube o significado de cada tatuagem que tem em seu corpo, assim como ele soube todos os momentos difíceis que eu passei com a minha família.
—Vocês vieram.—Joe grita correndo até mim para me abraçar forte.—Achei que esse chato iria obrigar você a ficar em casa.
Ela provoca olhando para Zac, que até tenta disfarçar sua antipatia, mas é impossível com a careta que faz ao vê-la beijar minha bochecha.
—Feliz aniversário, JoeJoe.—Murmuro e levanto a sacola com o presente simples que comprei.—Espero que goste.
Ela me abraça mais uma vez.
—Obrigado, The Big Thea.—Brinca com meu apelido de iniciação no primeiro semestre. Eu reviro meus olhos.—Tenho uma coisa para...
—Gatinha, você...—Dalilah chega com seus cabelos loiros esvoaçantes e abraça Joe pela cintura.—Thea?
Ela me encara com os olhos verdes arregalados e se afasta de Joe.
Eu franzo meu cenho.
Eu cogito ser um holograma, uma sósia ou qualquer pessoa que não seja Dalilah.
Mas estou errada. É realmente ela, e a mesma parece tão supresa em ver, quanto eu em vê-la.
—Oi, Lilah. Eu não sabia que vocês tinham virado amigas.—Comento surpresa.—Fico feliz por isso.
Joe coça a garganta e nega com a cabeça.
—Não somos amigas...
Lilah se remexe desconfortável, mas encara Joe profundamente e então as duas unem as mãos entrelaçando os dedos até erguerem o olhar para mim.