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THEA CARSON

Passo o batom de cor escura, que cai perfeitamente em contraste com meu tom de pele

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Passo o batom de cor escura, que cai perfeitamente em contraste com meu tom de pele. Enquanto isso, Dalilah e Joe estão conversando na porta do banheiro do bar, resolvendo suas pendências sobre Elliot Idiota Sanders.

As duas parecem incrédulas pelas mentiras, como o veganismo para a Dalilah e o judaísmo para Joe. Ele inventa mentiras grandes, o Elliot.

Depois de ter os últimos meses mais loucos da minha vida, não foi surpreendente a vontade que me deu de beber em um bar hoje.

Eu já estou confusa, e isso veio para comprovar ainda mais.

Meus amigos ficaram totalmente surpresos, se sentaram comigo e me imploraram para que eu fosse até o hospital fazer alguns exames, mas eu disse que minha única doença era um bad boy de jaqueta de coro.

Saio do banheiro passando pelas duas mulheres engatadas em uma conversa que eu nem me atreveria a interromper, e vou até a mesa onde meu melhor amigo está sentado com um de seus jogadores de futebol.

Não me lembro o nome desse.

Talvez Tony, ou Danny. Não sei.

—O que aconteceu ali?—Ele me pergunta apontando para minhas duas amigas, eu me sendo fazendo uma careta.—Achei que Dalilah a odiasse.

Assinto.

E odiava, assim como era obcecada pelo Zac.

Hoje em dia ela o odeia. Odeia como odeia Elliot Sanders nesse exato momento. Odeia como odeia carne e baratas.

Bebo mais um do drink colorido que eu e Lilah pedimos minutos atrás, e percebo que o meu já está no último gole.

Quando foi que eu comecei a beber tão rápido?

Olho para trás verificando se elas ainda conversam, e vejo as duas caminhando para fora do bar sérias. Lilah me encara como se pedisse para que eu não viesse atrás, então assinto silenciosamente.

Se elas forem brigar de tapas e socos, eu não poderia fazer nada. Minhas pernas já estão moles pelo álcool, meu corpo inteiro dormente e indolor. Minha cabeça gira um pouquinho, e não é supresa eu estar assim após dois drinks e meio, agora que puxei o de Lilah para mim.

Enquanto meu amigo Julian abraça seu jogador e o beija algumas vezes entre risadas.

O universo me ama.

—Com licença.—Ouço uma voz acima de mim e ergo os olhos para encarar um sorriso cafajeste, porém simpático de um garoto com a jaqueta de futebol do campus.—Sou o Asher, estudo na NYU. Posso te pagar uma bebida?

Procuro por olhos azuis fundos, mas os dele são verdes, procuro por cabelos escuros, mas os dele são em um tom de castanho claro como um loiro, procuro tatuagens, mas as partes a mostra de seu corpo não possuem nenhuma, e por fim vejo que a jaqueta do time é de tecido e não de couro.

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