Amor é uma das poucas palavras que não se encontram no vocabulário de Zachary Ross.
Com sua sinceridade extrema e suas palavras afiadas, Zac conquista corações por onde passa, mesmo deixando claro que não se interessa por sentimentos a todo tempo.
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O final de semana acabou e a pequena mulher do bar não me enviou uma mensagem, ao contrário de sua amiga, que lotou minha caixa de entrada com mensagens estranhas.
Não me dei o trabalho de abrir, apenas arquivei juntamente com as outras garotas estranhas que me enviam mensagens de texto todos os dias.
Se ela me enviasse... Ah... Eu responderia com toda certeza. Faria muitas coisas para ver aqueles olhos castanhos revirando enquanto seu rosto fica quente e o suor escorre por sua pele escura e brilhante.
Thea...
—Ei, cara.—Sou tirado do transe por Elliot Sanders me cumprimentando durante a primeira aula do dia.
Curso política e economia, mas não por total vontade minha, mas sim por insistência do meu pai que eu frequentasse uma universidade antes de assumir a empresa da família.
O velho só teve a mim como filho, e consequentemente eu sou o único herdeiro de toda a fortuna quase incontável da família Ross.
A empresa é do ramo de desenvolvimento tecnológico da comunicação e algumas áreas sobre energia sustentável, que era a parte da minha mãe. Quando eles se casaram, fundaram as empresas em uma só e hoje tudo é feito na Ross Enterprises Holdings Inc.
—Não vi você nesse fim de semana.—Elliot comenta.—Fodi uma garota sensacional.
Os próximos segundos seguem com o idiota contando detalhadamente sobre uma certa garota que transou no final de semana.
Elliot é um babaca dos grandes, mas desde que a ex-namorada o deixou há alguns meses, o cara simplesmente virou o maior dos babacas.
Não que eu seja um príncipe encantado, mas todas sabem do meu jeito e do que estão se submetendo, não as engano em nenhum momento, pelo contrário, sou sincero quando digo que não quero mais que uma noite.
Agora Elliot tem sua aparência de príncipe de filmes americanos românticos, engana as mulheres lhes prometendo mais do que pode oferecer e no fim manda todas irem embora.
—Cara.—O interrompo. Ele tem muitos defeitos, mas há uma qualidade nele que prezo com minha vida: Sua capacidade de saber sobre tudo que acontece aqui. Ele vai poder me dizer quem é aquela mulher e onde eu posso encontrá-la.—Você conhece alguma Thea?
Suas sobrancelhas loiras se erguem.
—Devo conhecer.—Diz despreocupado.—Qual o sobrenome?
Nego com a cabeça para dizer que não sei.
—Ela é baixa.—Digo a primeira coisa que me vem à cabeça quando penso nela.—Tem uma amiga chata que se chama Dalilah e um sorriso bonito. Tem belas pernas também.
Elliot coça o queixo pensativo e de repente seu rosto se ilumina.
—Dalilah?—Questiona.—Dalilah Russell do departamento de moda? Caralho, ela é gostosa.