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THEA CARSON

THEA CARSON

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Quente.

É isso que ele é.

Quente como a porra do inferno.

Ele aparece e puxa as sensações mais pecaminosas dentro de mim e eu as deixo aflorar sem nem perceber.

Ao sair daquele carro, precisei tomar um banho gelado e esfregar minha cabeça com força na tentativa de esquecer o que havia acontecido. Minha mente me relembra a todo tempo que aquele cara é uma cilada e que meu pobre coração pode ser amassado juntamente com meu ego e vaidade.

Dalilah também vem a minha mente e sua esperança idiota de um dia estar na cama de Zac. Me sinto uma traidora quando penso sobre isso.

Com tantos caras nessa cidade, porque minha boceta tem que piscar com o que a minha amiga quer?

E o cafajeste ainda fala com ela e dá em cima de mim.

Ao deitar-me na cama, minha intimidade implora por alívio, um alívio que eu até tento me dar, mas ainda não é suficiente.

Eu quero aquele toque mais uma vez sobre mim, quero aqueles lábios soprando sacanagens no meu ouvido e beijando minha pele sensível.

Ah... Zac.—Solto um gemido enquanto meus dedos trabalham em círculos no meu clítoris.

É inevitável.

Mesmo com o ódio queimando meu ventre após as palavras desrespeitosas, eu ainda o desejo. Quando senti seu membro duro cutucando minha bunda, eu vi que o queria mais do que estava ciente.

Aquelas mãos enormes segurando todo o meu corpo, a boca próxima ao meu ouvido e as palavras sujas e sem filtro que ele não se importa em proferir, me excitaram ao extremo.

Mas eu espero, de coração, que ele não tenha percebido e que esse desejo vá embora da minha cabeça o mais rápido possível.

Zac deixou muito claro o que quer fazer comigo. Ele só quer um sexo casual e após isso irá esquecer quem eu sou e como nos conhecemos.

Não que eu vá me apaixonar por Zac Ross, mas quero evitar me envolver com alguém tão problemático e acabar nutrindo algo futuramente. Eu sei como ele é atraente e consegue o que quer com facilidade, sei que me conquistar é uma tarefa fácil dentre todas que ele realiza.

Não quero acordar fazendo a caminhada da vergonha, enquanto o vejo todos os dias pelo campus flertando com outra mulher.

No outro dia, Dalilah chega de manhã com os cabelos loiros bagunçados, lábios brancos e olhos fundos.

—Só quero dormir.—Choraminga e vai andando para o banheiro como uma morta-viva.

—Como foi o trabalho?—Pergunto ainda sentada no sofá relendo meu seminário.

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