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ZACHARY ROSS

ZACHARY ROSS

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Uma semana.

Faz uma semana desde que saí puto da casa de Thea e dirigi até o meu apartamento ansioso para beber wisky caro e me afundar em qualquer outra garota que me fizesse esquecer aquele cheiro inebriante dela.

Me esforço para não lembrar da frieza em seus olhos castanhos quando ela me ordenou de forma educada que eu saísse de sua casa.

Ou da maneira que insinuou para sua mãe que eu não passava da merda de uma mosca irritante naquele lugar.

Talvez ela me odeie demais depois de toda a cena na praia, odeie o suficiente para querer me fazer pagar na mesma moeda, querendo que eu sinta aquilo que faço as outras sentir.

Não saberia dizer.

Mas se for isso... Ah, Thea.

Eu sei brincar de um jeito bem pior, e não acho que você gostaria de conhecer esse meu lado.

—Vamos para o seu apartamento?—A loira ao meu lado pergunta, enquanto tem os braços rodeando meu pescoço e os seios fartos roçando em meu peitoral.

Eu não posso dizer que sei como são os olhos dela, o tom de sua pele ou a maciez de seu cabelo,  pois meus olhos não me permitem desviar de um sorriso reluzente há alguns metros de onde estou.

Thea sorri para sua amiga, com os cabelos crepos rodeando sua cabeça de um jeito fodidamente perfeito. Seus lábios estão pintados em um tom terroso, que combina com seu tom de pele, enquanto suas pernas estão descobertas pela saia jeans que ela veste.

Saia essa que mostra tudo e mais um pouco.

—Tanto faz.—Resmungo para a loira.

Quando os olhos castanhos parecem notar que há um stalker a observando, ela se vira na minha exata direção e todo aquele sorriso desaparece, nublando suas expressões.

Isso me satisfaz.

Não quero que sorria para que todo o campus veja o quão linda fica quando o faz. Também não quero que deixe nada de sua pele brilhante e macia de fora, para que qualquer outra pessoa admire ali.

Eu posso.

Quero que seja só meu.

Thea é só minha. Eu poderia morder cada pequena parte daquele corpo delicado, só para deixar minha marca como a porra de um cão faria.

Me sinto louco, sem controle quando ela me encara.

Penso as atitudes mais impróprias que um ser humano teria quando se trata de Thea Carson. Da minha pequena Thea Carson.

Ela me analisa por longos segundos, depois pousa os olhos na mulher presa em meu pescoço, me fazendo querer empurrar a vadia para longe, apenas para que seus olhos voltem a mim.

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