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ZACHARY ROSS

Isso foi incrível

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Isso foi incrível.

Abraçado com o corpo nu de Thea, enquanto a água gelada do mar nos cobre e esfria nossos corpos quentes, um sentimento há muito tempo esquecido aquece meu coração.

Sei lá o que é.

Não poderia definir.

Mas envolve a porra de uma atração gigantesca e a droga de uma mulher irresistível.

Ela me abraça como se nunca fosse embora, como se aqui fosse o seu lugar. Os cabelos crespos agora menos volumosos por estar molhados, grudando junto a minha pele, enquanto eu a seguro no colo.

Nossas respirações sincronizadas, nossos corpos encaixados e o silêncio da cidade para nós.

Deve passar das quatro da manhã. O sol já começa a nos iluminar, e o mar fica menos agitado.

Acho que ela sente o mesmo que eu.

Não quer sair daqui, tem medo do que nos espera.

Eu sei que desde o momento em que a vi naquele bar, no momento que sua voz sexy chegou aos meus ouvidos... Eu sabia que iria me perder.

Mas também sabia que seria a melhor perdição da minha vida.

E é de fato.

Não só o sexo, que particularmente foi muito foda, mas a conexão. Como se cada átomo do meu corpo fosse feito para se chocar com os dela.

Muito maluco. Eu sei disso.

—Precisamos ir.—Ela murmura com sua voz perfeita em meu ouvido e então levanta a cabeça do meu ombro, passando as mãos pelo meu cabelo e unindo nossos lábios por míseros segundos.

Quero negar.

Quero dizer que prefiro ficar só mais cinco minutos, porém... Me lembro o que sou e quem eu sou.

Eu não sou um príncipe.

Não me apaixono por mulher alguma, e se isso acontece, fodo com dez para relembrar que todas elas tem a mesma coisa.

Posso até nutrir sentimentos algum dia, mas ainda sim serei eu a quebrar os corações, não o contrário.

Em silêncio, ando até a areia com ela no colo, e a desço no meio das pedras, onde nossas roupas estão espalhadas e muito sujas.

Visto tudo em silêncio, sem direcionar meus olhos a Thea, porém a sinto me encarar.

—Tá com fome? Eu conheço...

A interrompo com um pigarro.

Levanto meus olhos, e me arrependo no segundo que o faço. É impossível encara-la e não sentir uma puta vontade de agarra-la.

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