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THEA CARSON

Eu rezo mentalmente para que ele não caminhe na minha direção, e por míseros segundos chego a pensar que Zac lê minha mente, pois desce os olhos rapidamente para minha amiga e assente com a cabeça quando volta a mim

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Eu rezo mentalmente para que ele não caminhe na minha direção, e por míseros segundos chego a pensar que Zac lê minha mente, pois desce os olhos rapidamente para minha amiga e assente com a cabeça quando volta a mim.

O cara do outro lado se aproxima do bad boy, e os dois dão um aperto de mão. Zac se mantém sério, mesmo com o cara moreno ao seu lado sorrindo a todo tempo.

—Acho que vai começar em alguns instantes.—Dalilah informa acima da barulheira.

Eu assinto.

Ela realmente está certa, pois apenas alguns minutos depois a música é cessada e um coçar de garganta ocupas as caixas de som. Uma voz grave, mas muito audível ecoa pela noite escura e começa a dar os avisos.

—Corredores, podem se posicionar.—Ele diz e os dois homens entram em seus carros.—Apostadores, podem preparar os corações.

Meu pulso acelera com a ansiedade e o nervosismo, enquanto o motor barulhento do Mustang range a minha frente.

Eu, sinceramente, amo como as corridas nos colocam a beira do desespero.

Os vidros escuros do carro preto não me permitem ver lá dentro, não me permitem sussurrar uma única palavra de apoio ou de ódio a Zac Ross, e eu preciso me contentar com a voz rouca dando início a competição, enquanto uma mulher extremamente gostosa e quase pelada joga algo que se parece um pano vermelho ou um sutiã no chão.

—Dalilah.—Aperto a mão da minha amiga com força assim que a fumaça da borracha dos pneus sobe e os carros desaparecem em instantes pela longa pista lotada de curvas perigosas e faixas de terra como armadilhas.

Há um telão grande que nos permite ver os dois corredores no circuito e é notória a liderança que o carro luxuoso tem.

Zac não dirige com muita pressa, mesmo que eu saiba que passa dos 200km/h.

Quando a primeira curva se aproxima, gritos empolgados das pessoas ao redor ecoam e a fumaça sobe pela pequena faixa de terra que desestabiliza o veículo passar, fazendo o carro luxuoso derrapar e perder a liderança, mas não de uma forma muito inferior.

Os dois veículos começam a disputar lado a lado se empurrando e acelerando mais a cada segundo.

—Eles vão morrer.—Grito para minha amiga.—Vão morrer, Lilah.

Dalilah gargalha e nega com a cabeça.

—São os dois melhores corredores, eles conhecem essa pista melhor que qualquer outra pessoa.—Tenta me tranquilizar.—Nunca a vi tão tensa em uma corrida antes. Certeza que não está pegando um deles?

Meu corpo gela com a pergunta direta. Eu nego voltando o olhar para o telão no alto.

—Só me preocupo que mais alguém se machuque como aquele garoto.

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