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THEA CARSON

Acordo com braços rodeando meu corpo e uma respiração pesada no meu pescoço

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Acordo com braços rodeando meu corpo e uma respiração pesada no meu pescoço.

Me viro vagarosamente, apenas para ter a visão do rosto amassado e os cabelos bagunçados de Zac Ross. Até penso em tirar uma foto e gravar esse momento, caso um dia eu duvide que realmente aconteceu.

Ele parece tão passivo quando está dormindo. As sobrancelhas não ficam franzidas, os lábios permanecem em linha reta, sem sorrisos sacanas. Seu rosto parece mais jovial, mais humano.

Sorrio.

Nem parece aquele bad boy que todos comentam no campus. Aquele das jaquetas de couro, tatuagens loucas e uma lista enorme de coração quebrados e egos feridos. Desço meus olhos para seu peitoral largo e forte e encaro cada tatuagem desenhada ali. Os traços são bem feitos e grossos, combina com ele.

Bem acima do coração, eu franzo o cenho ao ver um nome desenhado em letras de forma.

TIANA.

É a única tatuagem delicada dentre todas as outras e abaixo de seu nome há uma data, a qual me faz ficar mais confusa ainda. Isso foi apenas há um mês atrás. Não há o ano, acredito eu. Apenas o dia e o mês.

Abandonando aquele traço ainda curiosa, vou obersavndo o outros e sorrindo ao ver tantos clichês em um corpo só. Zachary é previsível quando não está sendo um babaca e se fechando para o mundo.

Com a ponta dos dedos, traço suas linhas do rosto carinhosamente, enquanto um frio sopra minha barriga.

Tão perfeito. Nariz, lábios e mandíbula. Tudo esculpido pelo melhor escultor possível.

—Estou ficando constrangido.—Sua voz rouca me assusta. Ele ainda está de olhos fechados, mas em seus lábios um sorriso preguiçoso cresce.—Sou tão bonito assim?

Eu suspiro descendo minha mão para o seu braço, ajeitando minha cabeça em seu peito de um modo que eu não o encare mais e ele não veja minhas bochechas corando.

Sinto um beijinho no topo da minha cabeça.

—Você fingiu que estava dormindo?—Perguntei dando um beliscão em seu bíceps.

Zac dá uma risada e se afasta um pouco para se esticar, fazendo com que o lençol saia de cima de mim e deixe meu corpo nu á mostra.

Isso chama sua atenção, mesmo com a cara amassada e os olhos azuis quase não se abrindo pelo cansaço. Zachary se curva até estar de frente aos meus seios e começa a beija-los carinhosamente enquanto eu acaricio seu cabelo macio.

—Acordei com o seu carinho.—Fala rouco vindo até meu rosto e deixando um selinho nos meus lábios antes de voltar ao serviço nos meus seios.—Você é o paraíso, Thea.

Dou uma risada animada, mordendo o meu lábio para segurar um gemido.

—Precisamos de banho e de uma escova de dentes.—Murmuro apertando meus dedos do pé no colchão.—Zac...

Ele sorri com meu mamilo entre seus dentes em uma mordida forte.

E isso pode se encaixar em uma das cenas mais sexys que meus olhos puderam ver.

Ele tem a expressão travessa como a de um simples garoto, os cabelos desgrenhados em um ar jovial, enquanto seus dentes agarram meu pequeno mamilo indefeso como se fosse comê-lo.

—Vou te comer no chuveiro, então.—Murmura travesso. Novamente suspiro. Puxo seu rosto para ficarmos frente á frente e abro um sorriso calmo.—O que foi?

Afasto seu cabelo dos olhos.

Meu coração acelera no peito enquanto mantemos nossos olhares firmes um no outro. Ninguém desvia e as palavras que sinto estarem presas na minha garganta, me esforço para que ele leia em meus olhos.

Até porque, nem eu sei exatamente o que se tem para ser dito depois de tudo.

Mordo meu lábio ao vê-lo franzir o cenho por alguns segundos, como fez mais cedo quando eu implorei por ele no meio do campus. Entendo isso como confusão. Ele está confuso, mas não quer que eu saiba disso, por isso disfarça com um sorrisinho.

—Você pode fazer o que quiser.—Falo por fim. Não em um tom empolgada, mas como se eu estivesse cansada.—O que quiser.

Sussurro a última parte e beijo sua boca em um beijo lento e cheio de sentimentos. Ele devolve na mesma intensidade, me fazendo acreditar que estamos unidos em uma mesma melodia.

Isso seria possível?

Zac conseguiria gostar de alguém algum dia?

Não acredito muito nisso. A decepção do dia da praia foi demais para mim. Não me importaria se ele não me quisesse novamente, mas o que mais me doeu foi a maneira como ele me tornou importante durante nosso sexo, e me reduziu a nada quando acabou.

Aquilo foi algo que... Aquilo não é atitude de pessoas decentes.

Sei que ele pode ter tido uma infância complicada após a perda da mãe, mas isso não justifica começar a agir feito um crápula com outras pessoas.

Zac não pode ter os sentimentos de ninguém em suas mãos, pois ele os fere na primeira oportunidade que tiver.

Esse é o Ross.

Esse é o Ross

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