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THEA CARSON

Terminando de vestir um vestido soltinho e confortável, ouço o barulho de uma batida na porta, e automaticamente fico em alerta

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Terminando de vestir um vestido soltinho e confortável, ouço o barulho de uma batida na porta, e automaticamente fico em alerta.

Os olhos azuis me encaram e eu abro um sorriso tenso.

—Pode ficar aqui.—Falo.—Deve ser a Dalilah.

Ele franze o cenho confuso, mas não fala nada.

Deixo um beijo carinhoso em seu peito nu e tatuado, então caminho pelo corredor até a porta que não para de ser esmurrada.

Assim que um cabelo afro enche meus olhos, sinto meu peito entrar em combustão.

—Amor.—Minha mãe exclama ao me ver e então me abraça forte com seu cabelo macio e cheiroso tapando toda a minha visão.—Que saudade de você!

Eu a abraço de volta ainda em choque.

—Mamãe.—Murmuro.—Não avisou que viria antes.

Ela se afasta segurando os meus ombros e vai me empurrando para entrar no apartamento.

—Eu quis fazer uma surpresa.—Fala empolgada.—Como você está? Tá magrinha, meu amor. Está comendo direitinho? A mamãe trouxe algumas coisinhas de casa. Sua irmã não pôde vir, pois foi em uma viagem para a fazenda de uma coleguinha.

Ela fala tão rápido, que eu preciso me esforçar para entender suas palavras e não travar meu cérebro.

Antes que eu possa abrir minha boca para responder qualquer coisa inútil, sinto mais grandes e carinhosas apertarem minha cintura e um corpo quente se encaixar ao meu.

Droga.

É a única coisa que eu consigo pensar.

Eu falei para ele ficar no quarto! Mas que merda, Zachary.

Minha mãe e o cara que me fodeu como um maluco duas vezes, no mesmo ambiente. Não somos amigos, não somos namorados e nem sequer colegas.

Como posso explicar para a minha essa droga de relação?

"Mãe, esse aqui é o Zac e transamos duas vezes, mas não é nada demais."

—Zac...—Me viro levemente e vejo um pequeno sorriso em seus lábios, até que ele sobe os olhos na mulher a nossa frente e aquele sorriso desaparece, as mãos quentes se afastam e o meu coração se aperta.—Mamãe...

Tento, mas percebo que minha voz falha.

—Não sabia que estava com visitas.—Minha mãe larga as sacolas no balcão e se aproxima sorridente.—Eu sou a mãe da Thea. Me chamo Tisha.

Vejo os ombros dele ficarem eretos e seus lábios secarem.

Não precisa de muitas expressões ou palavras saindo da boca de Zac para que eu entenda o que ele pensa.

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