Amor é uma das poucas palavras que não se encontram no vocabulário de Zachary Ross.
Com sua sinceridade extrema e suas palavras afiadas, Zac conquista corações por onde passa, mesmo deixando claro que não se interessa por sentimentos a todo tempo.
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Agarrada ao pescoço de Zac, percebo o momento exato em que entramos em seu apartamento.
Não pelo barulho, pela luz ou pelo ambiente aquecido, mas sim pelo cheiro dele que agora fica mais forte ainda.
Seus braços fortes me prendem em seu próprio corpo como um abraço, com sua mão segurando minha cabeça contra seu pescoço.
—Acorda.—Ele chama em um sussurro e eu abro meus olhos com dificuldade.—Você precisa tomar banho.
Olho ao redor e quase caio no chão ao ver o tamanho do cômodo que se diz banheiro. É como uma sala de estar com um vaso sanitário.
Isso não é um banheiro.
É um apartamento inteiro. É o meu apartamento inteiro.
Observo Zac desse ângulo após me obrigar a desviar os olhos do cômodo, e suspiro vendo o quão lindo ele fica quando está calmo e sereno. Suas tatuagens, mesmo escuras parecem trazer consigo uma leveza natural.
Seus cabelos grudando em sua testa pelo esforço, mas seu rosto não parece cansado ou esgotado. Na verdade ele parece empolgado.
Empolgado em me ter em seus braços.
—Não quero.—Resmungo sem nem entender o que eu mesma estou dizendo.
Meu corpo parece fraco demais, por isso quando ele me coloca sentada na pia extensa de pedra, eu preciso colocar a testa em seu ombro para me firmar.
—Levanta os braços, amor.—Pede com a voz baixa e eu obedeço com moleza.—Vou tirar sua roupa.
Franzo o cenho olhando seus olhos.
—Mas já?—Pergunto e um sorriso que eu nunca havia visto nasce ali em seus lábios.—Sem finalizar nossa conversa sentimental?
Ele assente puxando minha blusa e deixando que eu fique apenas com o sutiã de renda azul escuro.
Me arrependo um pouco por não ter colocado uma lingerie nova e de uma cor que me valorizasse mais. Eu nunca sinto isso por outros caras, mas com Zac sinto que preciso agradá-lo o tempo inteiro.
Para que ele não vá embora.
—Você não está bem para uma conversa sentimental.—Acusa.—Quanto você bebeu? Eu achei que nem sequer bebia.
Eu assinto passando minhas mãos por seus ombros para descer da pedra e retirar minha saia.
—Eu não bebo.—Afirmo.—Mas é que estava precisando.
Ele ri mais uma vez e pousa suas mãos grandes na minha cintura, enquanto encara meus olhos fixamente.
—Bebeu por estar brava comigo?—Ele pergunta jogando a cabeça para o lado enquanto me encara. Eu nego.—Eu acho que foi.