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– eu disse que estou bem.- Sentei no sofá.-

Angela: mas vai ficar aqui! -Bufo Pela quinta vez.-

Dona Angela não deixou eu ir pra casa nem a pau, mandou eu dormir na casa dela.

– pega água Pra mim Pablo?- Olhei pra ele que estava deitado.-

Pablo: eu não, alejado você não está. -Faço careta mas dou um sorriso.-

– vai mesmo não né? -Ele nem me olha.- o mãe, não tem o Pablo, ele tá -! -Pablo levantou com tudo me olhando com os olhos arregalados, dou um sorriso me deitando no sofá.-

Pablo: quente ou gelada? -Falou puto.-

– gelada, se estiver quente coloca Cuba de gelo. -Ele saiu pisando forte me fazendo dar uma risada, minha mãe me olhou com os olhos Semicerrados.- que foi?

Angela: o que o Pablo aprontou pra você começar com as suas brincadeiras infantis? -Dou de ombros, não vou soltar a bomba agora pra eu não ter mais meu escravo.- Rafael o que Pablo tá fazendo em?

– sei de nada. -Pablo voltou com uma cara horrível.- pega o celular reserva, o meu ficou lá no meu apartamento.

Pablo: tem mais não, aquele lá eu acabei quebrando. -Balancei a cabeça.- vou sair viu dona Angela, amanhã eu volto.

Angela: de novo? Não falou que ia ficar em casa hoje?

Pablo: mudei de planos. -Sorriu coçando o cavanhaque.- tchau mãe, tchau bocina! -Dou dedo pra ele que devolveu.-

– corno é você, nojento. -Ele fez uma cara de deboche e saio pegando as chaves.- viadinho arrombando.

Angela: se ele ouvir isso vai falar que está sendo homofóbico com ele. -Levantou do sofá.- Irei me deitar, hoje o dia foi corrido. Descanse e beba muita água que o doutor falou que seu corpo precisa.

– tá, meu quarto tá arrumado?

Angela: sempre esteve. -Sorriu.- seu antigo celular também está lá, tchau.

Ela subiu as escadas me deixando sozinho na sala, olho para o teto sentindo meu corpo pesado, quando eu for dormir vou acordar só amanhã agora.

– como era o nome daquele bicho mesmo? -Penso coçando o nariz.- rique? Lembro que é assim…

Levanto do sofá e subo as escadas indo para o meu antigo quarto, abro a porta e vejo tudo no mesmo canto.

Abro o guarda-roupa e pego uma calça de dormir deixando em cima da cama, procuro uma toalha que estava dobrada perto dos lençóis. Vou para o banheiro tirando a roupa suja que eu estava, olho para o espelho vendo a situação do meu rosto.

Um corte em cima da sobrancelha, ganhei dois pontos sem brincadeira, meu lábio inferior tá cortado com uma mancha roxa, minha bochecha tá vermelha.

— tô vendo que esse não brinca no serviço. -Murmurei ligando o chuveiro na temperatura gelada por causa do calor.-

Tomo banho na maior calma, tirar toda sujeira já que eu não tomei banho desde ontem. Molho meu rosto devagar com a mão, o cabelo e depois desligo o registro.

Enrolo a toalha na cintura e escovo os dente devagar dando uns gemidos de frustração pelo machucado da boca, enxaguo e cuspo na pia lavando a escova. Saio do banheiro tirando a toalha colocando a calça em seguida, estendo a toalha no banheiro e abro a gaveta da minha mesa, pego o celular que estava desligado e coloco pra carregar.

Fico sentado na cadeira apoiando meus braços na mesa, ligo o celular que demora um pouco mais ligou revelando uma foto minha com a Jessica na praia abraçados, faço careta tirando a senha e entro no Twitter.

Fiquei bastante curioso pra saber quem é esse rique, deve ser do tráfico por tá de pistola e radinho. Mas o que me deixou curioso foi o olhar dele hoje mais cedo, um olhar penetrante que parecia ver minha alma e me devorar vivo.

E quando ele me tocou quando fui mijar, tenho pra mim que ele curte outras coisas, tava nada hetero as encostadas dele na minha bunda respirando na minha nuca.

Jogo no Twitter o nome rique e  não aparece nada e nenhuma pessoa que se pareça com ele, batuco meu dedo na mesa pensando…tinha aquele homem lá, pl.

Só foi eu jogar que apareceu o vulgo, até contas que não era dele apareceu com fotos tampando o rosto dele tinha, parei e uma foto que tinha ele o um menino, o rosto do menino não estava tampado, dou um sorriso lembrando do vulgo .

– sorte a minha em chumbinho. -Clico no perfil dele que é aberto, vásculo e não acho nada de mais.- esse rique que não tem nada? Vou jogar no Google mesmo.

Entro no Google e jogo o nome de com “traficante “ e apareceu: riquiz, frente do vidigal, e não tem uma aparição do rosto dele, então não tem fotos dele.

– como eu vou saber se esse riquiz é o mesmo ? Não que eu esteja interessado é claro. -Levanto da cadeira desligando o celular, deixo o ar-condicionado do 16 e deito na cama me enrolando todo.-

Olho para o teto lembrando de como era aquele fudido, até que era bonitinho, e tem um sotaque carioca da poxa, ainda tirou onda da minha cara.

– vagabundo, minha vontade é devolver esses murros! -Viro enrolando a cabeça  -

Amor Imperfeito Onde histórias criam vida. Descubra agora