Riquiz
Rafael estava de cara fechada já faz uma duas horas, isso só pq eu não fui buscar água pra ele, o homem complicado.
‐ Amor, vai ficar assim? -Cutuquei sua costela, já que estava deitado com a bunda pra cima, e que bunda.- Vem cá, quando vai deixar eu comer isso aqui. -Dei um tapa forte em sua bunda fazendo um estalo alto.-
Rafel: Continua assim, quando você melhorar eu não vou ter dó. -Falou mexendo no celular.-
Perai né. Tô machucado, não morto.
– tô morto não, com cuidado tá feito. -Ele virou o rosto para me encarar, semicerrando os olhos ele senta na cama negando.-
Rafael: Não, vai te machucar. Fica quieto que você está todo machucado e fica nessa sacanagem querendo transar. -Apontou o dedo no meu rosto, mordo a ponta do seu dedo fazendo ele me olhar indignado - Acha que estou brincando? Ha pasado un tiempo desde que tuviste relaciones sexuales, que hagas estas cosas me excitará.
– tá nervoso? Lembro que você disse que quando começava a falar espanhol, pq tá nervoso. -Aproximei meu corpo do dele fazendo ele levantar com tudo.-
Rafael: Quédate quieto, satanás, no me hagas caso! -Soltei uma risada alta passando a mão no rosto.-
– Não te entendo, você fala que facilmente me machucaria já que tem corpo forte, mas tá todo nervoso só pq fiz movimentos onde facilmente iria me parar, olha que eu tô todo lascado.
Rafael: Falo que tenho mais força, mais nunca falei que iria usar minha força em você.
– Quando transamos na primeira vez só faltou me matar, né? Ou pensa que eu não senti a porra dos tapas que você deu- Ele ficou envergonhado sentando de volta na cama.-
Rafael: Isso foi antes, agora eu não tenho coragem de te machucar. -Pulei em cima do seu corpo fazendo cara feia por causa do tiro no ombro, resmungo de dor sentando em cima do colo dele.- tá vendo, fica nesse cio do satanas. Machucou muito?
– Não, tô acostumado já. -Sua mãos foi para minha cintura dando um forte aperto, aproximo meus lábios do dele encarando seus olhos.- Papo reto, tu é muito lindo.
Rafael: y tu eres magnífico. -Sussurrou deitando na cama devagar, sinto seu lábio macio começar a me beijar carinhosamente enquanto passava o polegar na minha bochecha.-
Se eu falar que eu não fico mansinho só pelo toque dele, vou estar mentindo. Rafael chegou de repente, e um momento onde minha vida tava mó morgado. Sua chegada repentina mudou muita coisa, assim como comecei a “namorar “, fiquei com uns negócios meio estranhos, fiz tanta merda no meu antigo relacionamento que fiquei inseguro quando comecei com o Rafael.
Ele é muito calmo, não demonstra nada e isso deixou uma pulga atrás da orelha, quando ele viu aquelas mensagens de outras mulheres no meu celular me deixou meio com pé atrás. Ele simplesmente não tem ciúmes, enquanto eu só falta dar um tiro em quem falar com ele.
Mas tô suave, sei que isso é da sua personalidade, age de acordo como eu gosto. Não tem ciúmes excessivo, não fica zuando minha cabeça só pq sai sem ele, gosta tudo na base da conversa, e é posturado na dele. Me pergunto onde ele estava até agora, se ele chegasse antes de Pietra, tinha me conquistado fácil fácil.
Rafael: Está pensando o que? -Acordo pra realidade olhando pro seu rosto que já me encarava.-
– Onde você tava 9 anos atrás? -Ele fez cara de nojo me olhando.-
Rafael: no oitavo ano, em Barcelona. Sabe que eu só ia ter 14 anos, né?
– ihhh é mesmo, pq tu é novinho?