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Riquiz

Acordo sentando na cama, procuro Rafael pela cama não achando, levanto em um pulo sentindo meu quadril doer. Vou pro banheiro escovar os dentes e depois saiu descendo as escadas rápido, escuto vozes na cozinha e encontro ele e chumbo sentando conversando.

– pensei que tinha ido embora. -Sentei do seu lado, ele nega.-

chumbinho: acordou paizão? Pensei que ia continuar dormindo. -Deu um sorriso olhando pro meu rosto.- tem uns bagulhos pra tu resolver. Neto falou que o zimba pegou maconha e tá dizendo que não.

– E o neto não fez porra nenhuma? Ele tá muito sem poder. -Nego cruzando os braços.- passa o radinho pro neto, fala que se ele continuar com essa putaria de deixar qualquer um pega maconha assim, eu vou meter bala nele.

Chumbinho: jaé, vou lá passar o recado. - Levantou colocando o fuzil nas costas.- tchau rafaelzinho, até amanhã. -Falou e saiu .-

Olho pro homem que estava do meu lado mexendo no celular tranquilamente, estava todo arrumado e cheiroso.

Aproximo meu rosto em seu pescoço dando um cheiro forte, ele inclina a cabeça pro lado dando mais acesso para eu cheirá-lo.

Rafael: quando eu terminar aqui, irei trabalhar. -Beijei embaixo de sua orelha.- se você quiser, pode dormir na minha casa hoje.

– Mesmo? Vou ver se consigo. -Pego em seu rosto dando um selinho.-

Rafael: não vai comer? -Nego olhando pro seu rosto.-

– não gosto de comer assim que eu acordo, tem que passar uns vinte minutos. -Balancei a cabeça me afastando e ele se levanta, a camisa em seu corpo estava me colada marcando seu peito e braços definido.- a camisa tá muito colada.

Rafael: Você acha? Tá medida certa.  -Olho para seu rosto , e o seu celular toca aparecendo um nome de mulher.- atende e coloca no viva voz.

Faço que ele diz e logo escuto uma voz calma de uma mulher.

[Ligação]

Karina: Bom dia, senhor Rafael. Não queria estar incomodando, mas o senhor Jones, da França,  está querendo entrar em contato com o senhor ignacio , mas não consegui falar. -Fique encarando Rafael com os braços cruzados.-

Rafael: Bom dia, karina. Poderia entrar em contato avisando que às 14 horas ele poderia falar com o meu pai. E se quiser deixar recado, pode deixar na caixa postal que eu mesmo vou resolver o assunto.

Karina: ok. Senhor Jones falou que era sobre o banco em Paris, quando o senhor ignacio iria para abri-la.

Rafael: em três dias no mínimo, repasse sobre isso ao senhor Jones.

Karina: certo, tenha um bom dia.

Rafael desligou a ligação colocando o celular no bolso, suas mãos vão para o meu rosto me dando um beijo demorado, passei minhas mãos por sua cintura trazendo seu corpo para mais perto.

Rafael: tá bom. -Ajeitou sua postura.- tchau mi amor. -Sorriu e saiu da cozinha me deixando só .-

Nego encarando a mesa, me levanto abrindo a geladeira, pego uma garrafa d'água enchendo o copo e tomo todo.

Saio da cozinha subindo as escadas e entro no quarto indo pro banheiro, tomei um banho rápido e enxugo meu corpo abrindo o guarda-roupa. Visto uma cueca e pego uma bermuda jeans preta, uma blusa branca sem manga e passo o colete por cima.

Me encho de perfume e passo desodorante.

Do lado coloco um coldre deixando a minha pistola, ajeito a granada e o radinho pegando o fuzil dentro do guarda-roupa. Pego dois pentes deixando no colete e saio do quarto indo pra sala, jogo o meu celular dentro do bolso saindo de casa vendo a minha segurança já na porta.

Amor Imperfeito Onde histórias criam vida. Descubra agora