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Termino de comer dando um suspiro alto, me encosto na cadeira olhando pra riquiz que mexia no celular concentrado.

Riquiz: tenho que descer agora, vai já ir ou vai ir comigo e eu te deixo na tua casa depois?- Fala sem me olhar, penso um pouco olhando pra ele que levanta a cabeça. - em Rafael?

‐ você me deixa em casa. -Ele balançou a cabeça e levantou, levantei ajeitando minha bermuda.-

Riquiz: vou ali pagar, pode saindo.- Falei nada indo na direção da saída, fico do lado de fora esperando ele que vem com o celular na orelha.- não, tô descendo.

Fiquei quieto o encarando, ele passa por mim e vai na direção de sua moto resmungando algumas coisas baixas. Subo na moto segurando atrás e ele acelera, vai entrando em becos e alguns lugares que nem carro passa, olhei pro lado vendo uma escada e nela tinha dois homens de fuzil quando nós passou. Engoli seco pensando bem na pessoa que eu tô me envolvendo, tô fudido e nem tô percebendo ?

Ele parou a moto é um beco que tinha outro beco do lado, ele desligou a moto e desceu tirando a camisa do corpo, fico meio assim olhando pras suas tatuagem fazendo assim ele me olhar.

Riquiz: vou resolver um bagulho aqui, já nos desce e eu te levo pra casa. -Balancei a cabeça e ele apontou pra eu segui-lo, faço careta mas o sigo, no beco tinha quatro caras com diferença de 1 metro de separação, cada um estava sério olhando pra frente segurando um fuzil.- fica aqui na porta que só vou resolver uma parada rápida.

‐ ok…- fiquei encostado na parede do lado da porta e ele entrou na salinha fechando a porta com força, soltei um suspiro olhando por nada até escutar uns gritos altos que eu tenho certeza que é do riquiz.- nem parece a mesma pessoa quando tá comigo.

Fico quieto até meu celular começar a tocar, tiro do bolso e vejo o nome do meu tio na tela, olho logo estranhando.

–Sí? -Atendi o celular com tédio.- xx: n

Xx:Dónde está su padre? Estoy llamando y estoy cansando de LLAMAR! -ele grita tirando minha paciência , e ele lá gosto de alguém que eu nem convivo gritando no meu pé de ouvido.-

– se você não sabe, imagina Eu! Não é só pq ele é meu pai que eu tenho que está 24 horas no pé dele. -Suspiro coçando os olhos.- ligue pra minha mãe, se não conseguir, então fique sem saber dele!

Desliguei na cara dele, nem gosto dele, e não vai ser agora que eu vou gostar.

Alguém vai pra minha frente e vejo um moreno com os cabelo de reflexo me olhando todo sério, ele coça o nariz começa a falar.

Xx: é tu que tá ficando com andriele? -fecho a cara encarando ele.-

– não, pq? -Minto querendo saber onde ele quer chegar.-

Xx: tendi, valeu aí. -balançou a cabeça e saiu jogando o fuzil nas costas, os outros homens encararam ele e virou o rosto pra me encarar .-

– oxi, só veio perguntar isso? -Ergo uma sobrancelha sem entender, guardo o celular no bolso me encostando de volta na parede.-

A porta se abre com tudo saindo um cara com raiva, e logo sai outro de boa dando risada. Coloco a minha cabeça pra dentro da sala vendo o riquiz um beck na boca olhando para pistola em cima de uma mesa, pisco duas vezes me perguntando se eu falo ou não.

– riquiz? -Ele vira me olhando sério, coloca a pistola atrás das costas e joga a camisa no pescoço .-

Riquiz: tenho que passar em casa, bora lá que eu te deixo em casa.- ele baforou o beck pegando algo da mesa.-

Ele sai da sala pegando na minha mão, sinto sua mão quente apertando a minha enquanto saímos do beco, ele sobe na moto jogando o que estava fumando no chão e ajeita a camisa. Subo segurando a trás e ele me olha pelo retrovisor dando um sorrisinho de lado, eu estranho e ele acelera com tudo quase fazendo eu cair da moto, seguro na cintura dele dando uma mordida nas suas costas fazendo ele balançar o corpo.

Ele fica nisso de acelera até chegar em uma casa, era simplesmente por fora, ele abre o portão e eu já dou de cara com uma moto e carro, entramos na casa fazendo eu dar uma boa olhada na sala.

Riquiz: Espera aí que eu já venho. -Ele sobe as escadas e eu sento no sofá olhando pro nada.-

Encosto minha cabeça no sofá e olho pro teto mexendo as pernas, escutos uns passos descendo mas fico no mesmo lugar.

Riquiz entra na minha visão colocando os braços em cada lado do sofá, ajeito minha cabeça pra encarar seu rosto que estava perto do meu, ele aproxima o rosto alisando seu nariz com o meu e fecha os olhos dando um selinho demorado no meu lábio.

fico de olhos abertos encarando seu rosto que logo pega no meu queixo começando a me beijar devagar fazendo assim eu fechar os olhos colocando a mão no seu braço, começo beijá-lo sem pressa dando mordida em seu lábio inferior fazendo assim ele avançar colocando a língua na minha boca, aperto seu braço com força trazendo ele pra mim.

Ele separa o beijo dando um selinho fazendo assim ambos abrir os olhos, ele dá um sorriso pra mim, fez eu até perder a minha marra por uns segundos.

Puxo ele de volta colocando minha mão em sua nuca o beijando de volta, sinto ele colocar uma perna no sofá apoiando seu corpo, deslizo minha mão pela sua costas descobertas e aperto sua cintura com força dando um beijo de língua em sua boca, provavelmente ele subiu pra escovar os dentes, tava fresquinha.

Separo o beijo dando uns selinhos demorados e agarro sua cintura que ajeita o corpo mas continuo com a perna no sofá.

Riquiz: tem certeza que não gosta de homem? Tá muito de boa. -Murmurou me olhando.-

– acostumei. -dei de ombros.-

Riquiz: hummm. -Inclinou o corpo ficando perto do meu rosto, molho os lábios encarando seus olhos e dou um sorriso.-

– que foi?- Ergo uma sobrancelha.-

Riquiz: nada, vou nem deixar tu andar pelo morro sozinho. Bonito demais e vai atrair putas. -Pegou no meu queixo.-

– o que que tem? Deixa elas olharem. -Falei simples.-

Riquiz: não gosto, fica ligado que eu sou ciumento e Neurótico.- saio do sofá colocando a blusa.- bora lá que eu vou te deixar em casa, tenho uns bagulhos pra resolver.

Levanto ajeitando minha blusa, sinto ele me encarando com intensidade fazendo eu encará-lo Também.

– me ama né? Fica me encarando.-Virei abrindo a porta, ele me segue.-

Riquiz: ainda não, mas tô ligado que tô começando a sentir um bagulho diferente. -Olhei de relance para trás.-

– sei…

Paro no meio do caminho sentindo ele bater na minha costas. Perai, o que ele falou?

Amor Imperfeito Onde histórias criam vida. Descubra agora