30. Attitude and delays.

567 53 60
                                    

Atitudes e atrasos.


    Remus suspirou contido ao abrir os olhos, a sensação de estímulo o encontrando antes mesmo da sonolência deixar sua mente. Apenas um olhar para baixo e ele teve uma das melhores visões que poderia ter.

    Nesse mesmo instante Sirius o chupou com um pouco mais de pressão.

    — Porra... — O dominador deixou a cabeça cair novamente nos travesseiros, fechando os olhos ao absorver a sensação de ter a boca quente do submisso em sua ereção matinal. Aquilo era o paraíso. Sirius subiu, retirando o membro de Remus da boca e o segurando pela base quando abocanhou o topo, deixando a língua resvalar pela fenda. — Jesus, Sirius!

    Remus ofegou, erguendo um pouco a cabeça e encontrando o olhar travesso do garoto. Aqueles olhos bicolores o encaravam sob os cílios com uma falsa inocência enquanto ele o levava fundo na garganta novamente. Remus poderia enlouquecer com a forma como o submisso não engasgou ou se abalou nem mesmo quando seu pau pareceu bater contra a garganta.

    A mão grande do homem mais velho segurou Sirius pelos cabelos, o prendendo em seu domínio quando o manteve no lugar e impulsionou o quadril para cima, levando apenas alguns segundos para tomar um ritmo. E quando tudo o que Sirius fez foi se apoiar melhor na cama, abrindo bem a boca e relaxando o maxilar, Remus tomou aquilo como um passe livre para foder a boca do garoto.

    Indo e vindo rápido, o som molhado e obsceno ecoando pelo quarto, não demorou para o dominador gozar na boca de Sirius, o gozo descendo por sua garganta e quase o fazendo engasgar. Quando Remus tirou o pau da boca de Sirius, o submisso limpou os cantinhos com o dorso da mão e tinha os olhos úmidos de lágrimas finas.

    Seus cabelos estavam desgovernados para todos os lados e seu rosto vermelho, mas, ainda sim ele sorriu de uma forma adorável para Remus.

    — Bom dia, Moony, dormiu bem?

    O dominador riu fraco, caindo novamente na cama, com a cabeça nos travesseiros, enquanto chamava o menino para o colo. Sirius, ainda sorrindo, rastejou até estar montado em Remus, as mãos apoiadas em seu peito e os joelhos um de cada lado de sua cintura.

    As mãos do dominador o seguraram pela cintura, acariciando ali quando o homem o olhou.

    — Que ótimo jeito de acordar. — O puxou para baixo, até estar quase deitado sobre Remus, sua bunda um pouco para cima, e o beijou nos lábios. Ainda tinha um gosto meio salgado, mas o homem não ligou nem um pouco. — Bom dia, amor.

    Sirius sorriu, o beijando mais uma vez.


[...]


    Aparentemente, o bom humor não os perseguiu para além do quarto. Sirius estava de extremo mal-humor desde que Remus recusou deixar ele faltar às aulas daquele dia.

    Sirius até mesmo achou que, se acordasse o dominador da maneira como acordou, conseguiria ficar em casa. Ele estava errado, mas pelo menos chupar o pau de Remus logo cedo foi bom.

    Sirius suspirou, completamente frustrado.

    — Não. Eu já disse, isso não é discutível. Você já perdeu a quinta e a sexta, não vai faltar hoje. — Continuou procurando as chaves do carro, a qual jurava ter deixado penduradas próximo à porta da frente, mas que agora pareciam ter evaporado. — Onde eu deixei?!

    — Mas eu não quero ir! — Choramingou de onde estava, batendo o pé contra o tapete da sala e cruzando os braços. — Sério, pra que eu preciso ir?! Eu posso aprender a ler com você e eu não sei onde eu vou usar todos os conhecimentos que aqueles imbecis vão me ensinar.

SiriusOnde histórias criam vida. Descubra agora