CAP 13

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Tinha acabado de sair do meu precioso banho, após mais um dia cansativo de trabalho

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Tinha acabado de sair do meu precioso banho, após mais um dia cansativo de trabalho. Isso mesmo, eu não fui despedida.

Depois que o amigo do BM me trouxe em casa, eu não pude voltar lá na lanchonete no mesmo dia para saber o que o senhor Dorival queria comigo. Porém, hoje, depois da escola, eu fui lá com o pensamento de que eu ia ser despedida e o meu patrão ia acertar as contas comigo, mas, graças a Deus, foi ao contrário.

Apesar de o senhor Dorival estar bem nervoso e gaguejando quando cheguei lá, ele não me deu a notícia ruim que achei que ia receber. O mesmo disse que entendia o meu lado e me pediu perdão pelo acontecimento. Eu, claro, disse que ele não tinha culpa de nada e sim aquele homem nojento. E falando naquele ser, ele não apareceu no outro dia como de costume, de certo está com medo de levar outra surra.

Priscila chegou a me contar que depois de BM ter me arrastado à força para a boca, Bruna ficou toda mordida com ciúmes, dizendo que nós dois tínhamos um caso.

Não era totalmente uma mentira, a gente só tinha um "caso" por obrigação.

Neste exato momento, estou terminando de pentear meu cabelo para poder ir encontrar com BM novamente. Suspiro fundo, me perguntando quantas vezes eu vou ter que fazer esse "trabalho" até quitar a dívida.

Assim que termino de colocar o tênis velho no pé, escuto uma buzina do lado de fora. Chingo mentalmente o idiota que está fazendo barulho a essa hora só para os vizinhos fofoqueiros verem e saírem espalhando mentiras por aí.

Pego meu celular e abro a porta, descendo as escadas indo em direção à saída. Quando passo pela sala, vejo minha mãe sentada no sofá, olhando-me culpada. Eu não estava a tratando mal mais, até porque quem decidiu isso foi Porém a culpada era ela. Mando um olhar de "vai ficar tudo bem" e vejo suas lágrimas escorrendo. Apesar de tudo, eu amo minha mãe, mas ainda estou muito magoada com ela. Saio porta a fora antes que eu desista de ir e o outro venha me buscar pelos cabelos.

Assim que me aconchego na moto, o cara que eu não sei quem é sai pisando fundo no acelerador. Se eu não estivesse segurado em sua cintura, claramente estaria toda esborrachada no chão.

Pela velocidade daquele garoto, em menos de dois minutos chegamos na mesma casa verde igual da outra vez.

Suspiro fundo antes de entrar e já vou direto para o quarto. BM, como sempre, estava fumando seu baseado fedido.

— Tira a roupa logo que eu tô com pressa hoje — fala enquanto tragava seu baseado — Bora, caralho, vai ficar olhando pra minha cara mesmo.

Assenti e segurei as alças do meu vestido frouxo, deixando-o escorrer pelos meus braços e cair ao chão. Senti o olhar dele queimando toda a minha pele nua, mas não tive coragem de levantar o rosto e confirmar se ele realmente me olhava.

Aparentemente, BM não estava em um dia bom hoje e concerteza iria descontar em mim.

— Tira tudo — ordena com a voz rouca.

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