Transilvânia

O dono

Pov Maiara

Papai reuniu aqueles que ele confiava na sala de reunião e falou o que estava acontecendo, todos eles ficaram horrorizados eu realmente pensei que ela iria ter uns quatro braços da maneira que eles falavam.

- Vamos mata-la?- perguntou uma camareira. E eu assumo isso me assustou iríamos matar alguém? E um alguém tão Bonito.

- Nos não matamos humanos a séculos.- papai disse bravo.- Eu não quero que isso mude.- disse ele passando a mãos na cabeça.- Não podemos deixar essa garota ir embora, se ela conseguiu entrar outros também podem com as informações que ela passar.

- Mais nós não podemos deixar ela ver os hóspedes, por que eles são monstros se lembra?!- disse o recepcionista.

- Mais nem todos tem caraterísticas.- disse me intrometendo na conversa.

- Como assim filha?- meu pai me deu a chance de falar em um conselho meu Deussss.

- A nova geração não puxa tanto as características dos pais, a Ana não tem um prego na cabeça igual ao frankstein.- disse caminhando de um lado pro outro.- tem muitos que não se parecem com os pais praticamente todos aqui só tem os poderes ou traços de seus pais.- meu pai me olhava orgulhoso.- E se a gente colocasse os hóspedes assustadores na ala norte impedindo a passagem deles pro resto do hotel com alguma desculpa.

- Assim ganharíamos tempo pra descobrir mais sobre a garota e como ela entrou aqui.- disse o recepcionista empolgado.

- E arriscado, não podemos avisar aos monstros que vão conviver com ela que ela e a humana.- papai pensou.

- Eu cuido disso.- papai me olhava intensamente.- Por favor papai, você sempre fala que eu tenho que ser mais responsável.

- Tudo bem.- meu pai disse me olhando freneticamente.- não me decepciona, qualquer vacilo pode destruir todo nosso tesouro, este hotel.

Pov Marilia

Mais que saco em, o recepcionista simplesmente sumiu se este hotel estivesse em um site com certeza teria notas super baixas. Me levantei fui até a recepção que tinha uma campainha.

Trim, trim, trim

Apertava a campainha milhares de vezes era divertido até, enfim o recepcionista voltou.

- Mil perdões moça.- ele disse tentando ser gentil despois de me deixar duas vidas esperando.- Você quer conhecer o hotel certo? O dono do hotel vai te apresentar.

Quando ele disse isso pensei se eles me conheciam ou algo do tipo, nenhum dono de hotel para pra mostrar o hotel só se você for muito rico. Quando me virei pra ver o tal "Dono" veio um homem aparentemente com uns 50 anos, ele tinha cabelos grisalhos, usava roupas muito góticas, gostei do estilo dele até.

- Boa tarde senhorita...- ele esperou eu falar meu nome estendendo a mão me comprimentaram.

- Mendonça.- apertei a mão do homem

- Muito prazer.- ele deu um sorriso que sinceramente arrepiou meu corpo todo, que medo e interessante, eu com certeza escreveria um livro incrível sobre o "Dono mistério".- Me acompanhe vou lhe mostrar o hotel.- então eu segui.

Pov Maiara

Enquanto papai mostrava o hotel pra moça eu ia vigiando sem que ambos percebessem minha presença, papai parou pra apresentar o salão de festas.

- Buuh.- disse Fernando surgindo atrás de mim, eu dei um grito e um soco nos seus braços e fiz sinal pra ele ficar calado então ele observou comigo a moça.- Quem e?- ele disse sussurrando.