Confiança

170 37 7
                                    

Pov Maiara

- Papai?- disse me aproximando.

- Oi minha filha, como você tá?

- Tô bem.- como eu vou perguntar isso pra ele.- Posso te fazer um pergunta?

- Claro filha.- ele me olhou atento

- E se em um momento de prazer o senhor perdesse o controle e mordesse a mamãe.- Falei e minhas bochechas ficaram vermelhas na hora.

- Não precisa ficar vermelha filha.- ele sorriu.- Isso e uma conversa sobre sexo, certo?- assenti com a cabeça morrendo de vergonha.- Nós vampiros temos que controlar nossas atitudes nos atos sexuais, quando estamos praticando nosso corpo libera toxinas que se entrarem em contato com o corpo humano pode matar na hora.

- Mais e se a pessoa não morrer?

- Hmmm.- ele andou de um lado para o outro.- Quando a pessoa não morre o organismo se responsabiliza por dar destino a toxina, o humano pode ter adquirir muita agilidade entre outras características mais essa mutação demoraria alguns dias ou semanas.

- Entendi .- então eu estou literalmente ferrada.

- Mais quando isso acontece e extremamente perigoso, o ser humano não sabe lidar com isso, sua raiva ou felicidade são expressadas da forma que eles acham melhor, os faros ficam muito apurados.- ele deu os ombros.- E ele como todo vampiro precisa de muito sangue.

- Sangue de humanos?- disse assutada

- Qualquer sangue.- ele deu os ombros.- Por isso se tornam perigosos.- Engoli seco.

- Obrigado pai.- disse saindo.

- Filha?- me virei pra ele.- Eu sei que tem alguma coisa acontecendo.

- P-pai..- ele me interrompeu

- Eu não quero saber o que e filha, eu confio em você .- Ele me abraçou e me deu um beijo na testa.- Sei que você pode resolver qualquer problema que aparecer.

- Eu te amo pai.

Meu pai não se importou em saber o que tá acontecendo se ele souber eu tô muito fudida, Marilia e extremamente perigosa a qualquer momento ela pode dá a louca e morder alguém e matar alguém, ela tá com uma raiva excessiva. Ah Lila como eu queria que você voltasse a ser aquela garota que eu conheci, eu faria tudo diferente.

- Eu não ligo se faria diferente ou não.- Ela passou por mim indo em direção a cozinha.-To indo na cozinha não precisa me seguir.

- Mais eu nem disse nada.- falei acompanhando com o olhar.

- Falou sim eu ouvi.- que?!

Pov Marilia

Inferno que barulhada, parece que todo mundo desse lugar decidiu conversar alto agora?! Minha cabeça tá doendo já.

- CALEM A BOCA.- Disse me levantando e batendo na mesa, todos me olhavam estranho mais não calavam.- Já disse pra pararem.- Bati a mão na mesa e ela se partiu no meio.- Que?

- Marilia vamos sair daqui.- Alexa falou se aproximando de mim.- Eu posso te ajudar.

- Não posso sair daqui sem que elas vejam.- Apontei pras meninas que achavam que eu não estava vendo elas.- Calem a boca .- gritei novamente o barulho era muito.

- Eu vou te ajudar prometo.- ela estendeu a mão.

Alexa me levou pro quarto dela, ela me fez várias perguntas sobre o que estava acontecendo mais eu só falei que estava com dor de cabeça e todas as pessoas na cozinha decidiram conversar e ela então começou a me explicar algumas coisas.

- Talvez você só esteja desenvolvendo mais uma característica.- ela disse se sentando na cama.

- Como assim?- me sentei do lado dela.

- Ah todo mundo desenvolve uma característica depois de grandinho.- Ela me olhou atenta.- Tem quantos anos?

- E-eu.- Engasguei com as palavras e na minha cabeça só vinha a frase "Foi pra sua proteção".- 119

- Ah sim.- ela sorriu .- tá novinha ainda e normal.- ela deu os ombros.- talvez você esteja desenvolvendo a habilidade de ler mentes.

- Isso e possível?

- Mais e claro.- ela sorriu.- Sempre pensei que você seria do tipo lobisomen sabe nunca te imaginei um Drácula, você tem cara de lobisomem ou melhor lobigirl.

- Eu não sou um Drácula.- Disse revirando os olhos.

- Então de qual família você vem?- ela me olhou curiosa.

- E-eu .- porra o que eu falo.- Cullen.- Sério isso Marilia Cullen? Preciso parar de ver filmes e sério.

- Hmm nunca ouvi falar.

- A gente e mais reservado.

- Faz sentido, se você quiser eu posso te ensinar a controlar isso.- ela deu os ombros.

- Você e uma vampira?

- Eu não credo.- ela fez cara de nojo.- Eu sou filha do monstro da "lagoa negra".

- Ah.- olhei sem se quer saber quem era.- Mais como você pode me ajudar?

- Eu estudo muito sobre tudo.- Ela sorriu.- Entendo do assunto.

- E-eu não sei.

- eu posso te ajudar Mari.

- Tudo bem.- ofereci um sorriso.- Porque pensou que eu fosse um lobisomem?

- Porque eles tem uma pegada sabe e você parecia ter muita.- ela deu os ombros.- os Vampiros parecem ser tão fraquinhos.

- Eu não sou fraquinha.- disse fitando ela com olhar.- Eu tenho pegada.

- Será mesmo?- ela sorriu mordendo o lábio

Transilvânia Onde histórias criam vida. Descubra agora