Transilvânia

Como agir?

Pov Marilia

- Que doidera.- Falei impressionada.- Quem é?- Falava admirando o homem sei lá o que era porém as vestes flutuavam sem nenhum corpo.

- O homem invisível.- Nai falava com um olhar assustado.

- Que legal.- Disse admirando.

- Isso não é legal Mari.- Ana falava nervosa.

- Porque gente? - perguntei confusa mais Isa passou um olhar nervoso sobre ela, como se elas conseguissem esconder algo de mim e só eu ler os pensamentos.

- Marilia me ajuda em uma coisa.- Nai tirou meu foco.

- No que?- Olhei curiosa.

- Queria aprender a pilotar.- Ela sorria um pouco nervosa.- Você pode me ensinar?

- Claro, vamos lá.

Pov Maiara

- Dr. Arthur Zor.- Papai falou em alto e bom tom me fazendo não acreditar no que estava vendo.- O que você está fazendo aqui?

- Senhor Drácula.- Arthur respondia nervoso.- Vim para descutimos a situação do meu filho.

- Não tem nada a descutir.- Papai foi curto e grosso.

- Senhorita Pereira.- Ele me comprimentou.

- Oi tio Arthur.- Engoli seco, Lauana estava nervosa igual a mim me virei por um momento e vi a Isa me olhar assustada.

- Eu sinto muito pelo que meu filho fez.- Ele falou com um olhar triste.- Mais eu amo meu filho e eu quero te pedir que você liberte ele.

- Esse assunto você não irá tratar com ela senhor Zor.- Papai falou nervoso.- Essa e a punição sensata segundo a lei.

- Por favor senhorita.- ele me fitava implorando por misericórdia, meu coração apertava muito nesse momento não sei se e pelo fato de que o filho dele não está mais entre nós ou pelo fato de quem tirou ele desse mundo.

- O que seu filho fez é imperdoável. - Disse firme enquanto meu pai, Lauana, Isa e Ana me observavam.- Sinto muito senhor.

- Pronto está satisfeito.- Meu pai falou nervoso.

- Posso me hospedar no hotel pelo menos?- ele perguntou com um olhar triste.

- Você não é bem...- Papai começou a falar.

- Mais e claro.- disse impedindo que papai não deixasse.- Você não teve culpa das atitudes do seu filho.

- Filha.- Meu pai tentou me repreender.

- Vá até a recepção e escolha seu quarto.- Disse sorrindo então ele saiu.

- Filha não deveria ter feito isso.- Papai me fitou nervoso mais não era um nervoso bravo era um nervoso de medo?

- Porque pai?- Fiquei curiosa.

- Vem vou mostrar algo a vocês duas.- Ele saiu andando e eu e Lauana seguimos.- Vocês não podem falar com ninguém sobre o que vou mostrar.

- Tudo bem tio Drácula.- Lauana falou, meu coração estava acelerado de uma forma eu estava suando frio sei muito bem pra onde ele está indo.

- Apresendo a vocês a masmorra do hotel.- Ele falou e meu coração começou a querer sair pela boca, ele abriu a grande porta e foi em direção as celas.

- Maih calma.- Lauana sussurou.

- Era pra ele está aqui.- Papai falou com a mão na testa.

- Quem?- perguntei já sabendo muito bem a resposta.

- Fernando.- Ele falou e eu e Lauana engolimos seco.- Depois do ocorrido eu prendi ele aqui, mais agora ele sumiu.

- Isso é uma coisa boa não?- Lauana Perguntou.

- Não.- Ele encostou a testa na parede.

Pov Marcos Drácula Pereira

Flashback on

- Repita comigo.- O instrutor falava.- Eu prometo proteger e zelar por todos os monstros do mundo, está sobre minha responsabilidade tomar as atitudes mais sensatas para a proteção de todos.- Eu repetia orgulhoso.- Eu prometo jamais machucar um dos meus, sempre aplicar punições mais nunca ferir um dos meus.

- Nunca ferir um dos meus.- Repetia tudo o que ele falava.

- Lei dos monstros de número 7800.- o instrutor falava.- Aquele que mata um dos seus tem como punição a morte, resistência contra essa lei gera uma guerra.- ele fitou cada um que estava naquela sala.- Eu confio em todos vocês.

Flashback off

Pov Maiara

- Pai? - perguntei enquanto ele viajava.

- Alguns dias atrás eu desci aqui.- Ele falou nervoso.- E vi sangue em algumas paredes.

- Dele?- Lauana olhou assustada, elas tinham que ter limpado tudo.

- Sim.- ele  observava o lugar.- Alguém entrou aqui e o atacou.

- C-como?- Gaguejei horrores.

- Não sei filha.- Ele disse passando as mãos no cabelo. - Mais se descobrirem que ele não está aqui, se descobrirem que ele morreu eu estou ferrado.- eu e Lauana engolimos seco ao escutar essa frase.

- Porque estará ferrado tio?- Lauana Perguntou.

- Existe uma "Seita".- ele fez aspas.- Eles são como justiceiros no mundo dos monstros, eles foram separados desde o nascimento para serem criados sem sentimentos, eles são verdadeiros assassinos e toda vez que alguém descumpre uma regra eles matam.- Será que o "Grande" faz parte dessa seita?- E quando alguém resiste a eles acaba que gera uma guerra, essas guerras sempre tem muito sangue.

- E-eu.- Eu não sei o que dizer.

- E melhor subimos.-. ele foi em direção as escadas.- Temos que analisar alguns papéis.

Meu santo Drácula o que eu faço? Se eu falar com meu pai que a Marilia quem fez isso ele vai surtar, se eu falar o que a Lila é ele com  toda certeza vai me afastar dela, se eu falar que suspeito que o "Grande" e um cara dessa "Seita" ele vai surtar mais ainda mais se eu não falar e o pai do Fernando descobrir que meu pai pode ter "Sumido" com o filho ele e abrir a boca eles vão matar meu pai.

- A gente vai dá um jeito.- Lauana falou enquanto eu analisava alguns papéis, eu apenas suspirei.

- Já chega de serviço por hoje.- Papai falou com um olhar triste.- Preciso de um bom tempo de sono.

- Mais ainda são 19:00 pai.- Falei tentando parecer gentil.

- Estou cansado.- Ele falou saindo da sala.

- Vamos .- Lauana disse saindo da sala, assim que saímos Ana, Nai e Isa estavam encostadas na parede me esperando.

- Vocês viram quem está aí?- Nai perguntou.

- Sim e a história e longa.- Falei suspirando, elas me fizeram contar tudo o que estava acontecendo ficamos cerca de 4 horas conversando sobre o que poderia acontecer e o que faríamos mais não chegamos a nenhuma conclusão.

- Já são 23:00 horas.- Nai suspirou. - Como vamos esconder isso da Marilia, ela consegue ler nossas mentes.

- Vocês precisam evitar olhar nos olhos dela.- Isa disse.- Se tiverem contato olho no olho ela vai conseguir saber de tudo.

- Tudo bem.- Ana concordou.

- Entendeu Maiara?- Lauana me fitou.

- Sim.- Suspirei.

- Agora vão se arrumar.- Lauana falou.- Temos que fingir que está tudo normal e nós já ficamos desaparecidas por um bom tempo, a Marilia deve está estranhando.

- A noite vai ser longa...- Isa saiu.