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Após o ataque do Soldado Invernal, os funcionários da S.H.I.E.L.D tiveram que se recuperar em meio ao caos e ao terror causado pelo assassino que surgiu novamente das sombras, deixando rastro de sangue por onde passou. Fury chegou à S.H.I.E.L.D após ser notificado por Maria Hill do que aconteceu. Ao caminhar pelos corredores da instalação, seus olhos não puderam evitar analisar toda a destruição: agentes feridos, objetos e móveis quebrados, manchas de sangue pelo chão.

Fury entra em sua sala, onde Maria Hill já estava lá dentro, sendo atualizada de todos os danos.

- Agente Hill. — Fury a chamou assim que passou pela porta.

- Diretor Fury. — Hill o cumprimentou.

- Já temos um relatório de todos os danos?

- Não, na verdade ainda não, mas estou providenciando agora mesmo, Diretor.

O telefone na mesa de Fury começa a tocar, Maria se estica para ver o nome na tela e, ao vê-lo, levanta os olhos para encarar Fury, que a fitava sério.

- Quem é, agente Hill?

- O Secretário de Estado General Ross.

- A notícia já chegou a ele?

- Pelo visto, sim, Diretor. — Maria Hill responde.

Fury esfregou a testa e gesticulou para que Hill lhe passasse o telefone e Hill fez exatamente isso.

O moreno pegou e atendeu a ligação encostando na orelha e fazendo um sinal com a mão para que Maria lhe desse privacidade.

Assim que a mulher saiu, ele iniciou a conversa. A ligação durou no mínimo uns 15 minutos. Quando Fury desligou, ele chamou Maria novamente e assim que Hill entrou na sala, ela percebeu que a conversa foi séria pela expressão de Fury, um misto de frustração, raiva e preocupação.

- O que ele disse, senhor?

- Ficou sabendo de algum modo o que aconteceu com Barnes e quer fazer uma reunião.

- Uma reunião? Com qual objetivo?

- Discutir qual decisão devemos tomar em relação a Barnes, segundo ele Barnes ainda é perigoso.

- E você concorda com ele?

- Não... sim, eu não sei. Eu tinha fé de que Bucky estava seguro e confiável, mas depois do que aconteceu, da bagunça que ele deixou, eu não tenho mais tanta certeza — Fury esfrega a nuca como se estivesse pensando.

- O que você vai fazer?

- Chame a agente Sarah e o Rogers.

- Sim, senhor. — Hill responde e logo se retira da sala em direção à enfermaria.

Na enfermaria, Bucky já havia acordado. Ele passou pelo menos 10 minutos pedindo desculpas para Natasha e Sarah por tudo que aconteceu, se odiando por ter deixado aquilo acontecer novamente e pior, ter ferido pessoas.

- Eu realmente sinto muito... — Bucky coloca o rosto entre as mãos.

- Está tudo bem, não foi sua culpa. — Romanoff tenta confortá-lo, ela conhecia bem o sentimento de culpa e não desejava isso a ninguém, principalmente a alguém próximo.

- Quantas... quantas pessoas eu...?

- Não, não faça isso com você mesmo, Bucky. — Sarah fala se aproximando dele e se sentando ao lado dele na maca da enfermaria.

- Sarah, eu... podia ter matado você... — Os olhos dele descem para o pescoço de Sarah, onde agora tinha um pequeno curativo, mas era visível a vermelhidão na pele branca, que quase se assemelhava a um roxo hematoma.

𝐃𝐞𝐬𝐭𝐢𝐧𝐲 | 𝐒𝐭𝐞𝐯𝐞 𝐑𝐨𝐠𝐞𝐫𝐬Onde histórias criam vida. Descubra agora