•Música de sugestão:
Eminem - Without MeIzana está diante de nós, sua presença impõe respeito e sua voz é firme, carregada de determinação. A tensão no ar é palpável, cada palavra dele parece uma ordem gravada a fogo em nossas mentes.
— Nós vamos encarar a gangue inimiga. — ele diz, seus olhos brilhando com uma intensidade fria. — Eles têm se mostrado ousados demais, e chegou a hora de lembrá-los quem manda aqui.
Ao meu lado, sinto Rindou se mexer, talvez inquieto ou apenas ansioso. Eu próprio estou com os nervos à flor da pele, mas mantenho meu rosto impassível. Izana continua:
— Ran, Rindou, vocês estarão na linha de frente. Quero que lidem com os principais capitães deles. Não deixem margem para erro.
Assinto, sabendo que Izana confia em nós para essa tarefa crucial. Rindou também acena, sua expressão séria e determinada.
— Vamos acabar com isso de uma vez por todas. — Rindou murmura ao meu lado, e eu posso sentir a mesma energia vibrante que corre em suas veias.
Izana sorri, um sorriso frio e calculista.
— Exatamente. Mostrem a eles do que somos feitos. E lembrem-se, a vitória é a única opção.
O silêncio que se segue é quase reverente. Sei que estamos prontos para o que vem pela frente, cada um de nós preparado para lutar com tudo o que temos. Ao sair da sala de reuniões, sinto a adrenalina começar a subir, e troco um olhar cúmplice com Rindou. Será um fim de tarde decisivo e estamos prontos para enfrentar o desafio de frente.
Enquanto seguimos em direção ao local do confronto enquanto a noite começa a cair, e com ela, a promessa de um confronto inevitável. Sinto o peso da responsabilidade nos ombros, mas também uma determinação feroz. Juntos, eu e Rindou faremos o que for necessário para proteger nosso nome e honrar a confiança de Izana.
Ao chegar no local, observo a multidão de inimigos a nossa frente. A gangue Oni de Shibuya está a muito tempo se intrometendo nos territórios da Tenjiku, e isso vem deixando não apenas o Izana irritado, mas todos, inclusive eu.
Izana encara o líder da gangue e em seguida faz um sinal com a mão, para que nos preparássemos para a luta.
Com um sorriso no rosto, tiro o meu bastão de metal retrátil do bolso do uniforme e balanço ele, revelando a longa estrutura de metal que facilmente pode desmaiar alguém. Rindou guarda o seu óculos dentro do uniforme e se alonga antes da briga começar.
E então, o sinal é dado. Hora da briga.
Nossos movimentos são perfeitamente sincronizados. A batalha ao nosso redor é um caos de gritos e pancadas, mas estamos focados, nossas mentes conectadas em um objetivo comum. Avançamos como uma única entidade, imparáveis.
Rindou se lança primeiro, seus reflexos rápidos e precisos. Ele imobiliza um dos capitães da gangue inimiga com um movimento fluido, suas mãos fortes e hábeis travando o alvo no lugar. Vejo o medo nos olhos do nosso oponente, uma faísca de pânico que surge quando ele percebe o que está por vir.
Sem perder um segundo, avanço com meu bastão de metal firmemente segurado. O som do metal cortando o ar é quase musical para mim. Com um golpe certeiro, acerto o líder imobilizado, o impacto reverbera através do meu braço até o meu ombro. O inimigo cai, sem forças, e eu sei que ele não se levantará tão cedo.
Rindou já se move para o próximo alvo, e eu o sigo, nosso ritmo implacável e letal. Ele repete a mesma manobra, seus movimentos uma dança mortal, e eu estou lá, sempre pronto para finalizar. Nossa sinergia é perfeita, do qual um de nós começa, o outro termina. Somos um único mecanismo, uma máquina de combate imbatível.
Os capitães da gangue inimiga tentam reagir, mas não têm chance contra nossa combinação. Vejo Rindou imobilizar mais um, seus braços se movendo como um borrão. Meu bastão encontra seu alvo com precisão inabalável, cada golpe um testemunho de nossa força e determinação.
Aos poucos, a resistência deles começa a desmoronar. A confiança que tinham inicialmente se transforma em desespero.
Sinto a adrenalina pulsando, meu corpo em perfeita harmonia com cada movimento. Olho para Rindou, e nossos olhares se encontram por um breve momento. Não precisamos de palavras para saber que estamos no controle, que nada pode nos parar.
Mais um capitão cai, e eu sinto o gosto da vitória se aproximando. Somos imbatíveis, uma força que ninguém pode enfrentar. A gangue inimiga está sendo dizimada, e tudo o que consigo pensar é que estamos fazendo exatamente o que Izana nos pediu: mostrando a eles quem realmente manda.
A batalha ainda não terminou, mas a vitória já é certa. Com Rindou ao meu lado, sei que nada pode nos deter. Juntos, somos invencíveis.
— Está vendo mais alguém, Rin? — falo enquanto lanço um olhar para ele. — Está bem?
— Eu tô ótimo. E não estou vendo mais nenhum capitão.
A batalha ainda está feroz, e minha mente está em alerta total. Mas, de repente, algo chama minha atenção: um capitão da gangue inimiga, vem correndo em direção a Rindou com uma faca brilhando na mão. Tudo parece desacelerar por um instante, e meu instinto entra em ação.
Sem pensar duas vezes, me lanço na frente do meu irmão, me colocando no caminho da lâmina. Sinto a faca perfurar meu ombro, uma dor aguda que me faz arfar, mas não deixo que isso me pare. O olhar de surpresa no rosto do capitão é a única coisa que me dá uma breve satisfação antes da dor tomar conta.
Rindou percebe o que aconteceu em um segundo. Seu olhar se enche de fúria ao ver o sangue escorrendo pelo meu ombro. Com uma velocidade impressionante, ele se vira e desfere um chute poderoso no inimigo, derrubando ele com um impacto brutal. O capitão cai no chão, sem ar, completamente neutralizado.
— Ran! — Rindou grita, correndo para o meu lado. Ele me segura, o pânico evidente em seus olhos, mas também uma determinação feroz. — Você está bem?
A dor é intensa, mas eu faço um esforço para sorrir, tentando aliviar sua preocupação.
— Estou bem, foi só um arranhão.
Ele rapidamente rasga um pedaço da camisa do próprio capitão que está caído no chão e pressiona contra o meu ferimento, tentando estancar o sangue.
— Não devia ter feito isso. — ele murmura, mas sua voz está carregada de alívio e gratidão por saber que eu estou vivo.
— Não podia deixar que te machucassem. — respondo, minha voz fraca mas firme. — Somos uma equipe, lembra?
Rindou assente e sorri, mas seu rosto ainda está endurecido pela preocupação e pela ira que ainda borbulha logo abaixo da superfície.
— Vamos acabar com isso rápido. Depois cuidamos desse ferimento.
Eu faço um esforço para me levantar com a ajuda dele, sentindo a dor latejante, mas determinado a continuar.
A batalha ao nosso redor continua, mas agora mais do que nunca, sei que temos que vencer. Rindou me apoia, e juntos, voltamos ao campo de batalha, prontos para terminar o que começamos. Com meu irmão ao meu lado, nada pode nos deter, nem mesmo a dor.
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Laços Proibidos (+16)
Fanfiction[𝗢𝗯𝗿𝗮 𝗙𝗶𝗻𝗮𝗹𝗶𝘇𝗮𝗱𝗮] Depois de deixar Shibuya para trás, Sassy chega a Tokyo determinada a começar sua vida do zero. Em busca de um novo começo, ela se matricula em uma nova escola e rapidamente se envolve nos preparativos para o grande f...