•Música de sugestão:
Gorillaz - Feel Good Inc.— Aí, eu conversei com o meu irmão Mikey. E ele me disse que vai rolar uma corrida no centro de Shibuya. Ele convidou todos nós da Tenjiku para ir. — exclama Izana.
— Então partiu ir todo mundo. — diz Rindou. — A gente vai, né Ran?
— Claro. Por mim e por você eu faço tudo. — falo e aperto a bochecha do meu irmão. — Mas antes de ir a essa corrida, eu gostaria de relaxar um pouco. Que tal de todos nós ir a casa de banho depois da aula? Passamos a tarde lá e depois nos arrumamos para a corrida.
— Eu super topo. — diz Sanzu e em seguida olha para Muto. — Você vai também, não é?
— Eu não tenho opção. Eu tenho que obedecer a minha mulher né. — responde Yasuhiro rindo.
— E desde quando um homem desse tamanho obedece um baixinho desses? — diz Izana rindo.
— O Muto sabe que se ele não me obedecer, ele vai conhecer a vida após a morte com a Tana.
— Que Tana?
— A minha katana.
Abro um sorriso e todos caem na gargalhada. Nos despedimos um do outro no corredor e seguimos para as nossas salas. Nosso grupo todo é da mesma sala, exceto o meu irmão, pois ele é do primeiro do colegial.
— Te vejo depois da aula, Rinrin. — falo e abraço o meu irmão. — Amo você.
— Eu também te amo. — ele fala e me abraça mais forte.
Deposito um beijo em sua testa e o observo caminhando até a sua sala com um sorriso no rosto, afinal eu fico muito feliz por saber que eu consegui e fui capaz de criar ele absolutamente sozinho, sem a ajuda de ninguém.
— Cara, eu já disse que o amor que você tem com o Rindou é simplesmente adorável? — indaga Kakucho.
— O Rindou é tudo para mim. Nessa vida eu posso perder tudo, até mesmo dinheiro e a nossa casa, menos o meu irmão. — falo e abro um sorriso. — Eu criei ele sozinho, Kaku. Eu me lembro como se fosse hoje do dia que eu segurei ele pela primeira vez nos meus braços. Eu tinha apenas um ano, e ele tinha algumas horas de vida. Eu ensinei ele a fazer tudo, e me orgulho de ver ele se tornando a pessoa incrível que ele é. Eu amo o Rindou, meu irmãozinho.
Kakucho da um tapinha nas minhas costas e seguimos caminho logo em seguida para poder voltar a nossa sala de aula.
Me sento na cadeira e respiro fundo, afinal a próxima aula seria de história... ah sério, para que estudar história sendo que a maioria desse povo dos livros já morreram?
Sério, eu não consigo entender por que precisamos estudar isso. Me pego pensando: será que alguém já acordou um dia e disse "Uau, hoje eu quero muito saber o que aconteceu em 1743!"? Aposto que não.
A professora, Sakura Mitsuri, está empolgadíssima explicando a Revolução Francesa. Ela fala sobre cabeças rolando, guilhotinas e um tal de Robespierre. Tudo bem, até que tem um pouco de ação nisso, mas ainda assim, me parece uma novela meio macabra e sem sentido. Não podiam ter escolhido um tema mais leve, tipo a invenção do sorvete?
Enquanto ela fala, começo a me perguntar: o que a Revolução Francesa tem a ver com a minha vida? Não estou planejando cortar a cabeça de ninguém (apesar de que tem um ou dois candidatos na minha lista, mas deixemos isso pra lá).
E esse papo de aprender com os erros do passado? Sei lá, isso me parece desculpa esfarrapada. Quem é que vai pegar o livro de história pra decidir se vai ou não comprar um carro usado? "Ah, deixa eu ver se os gregos antigos comprariam essa carroça!" Não, né?
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Fiksi Penggemar[𝗢𝗯𝗿𝗮 𝗙𝗶𝗻𝗮𝗹𝗶𝘇𝗮𝗱𝗮] Depois de deixar Shibuya para trás, Sassy chega a Tokyo determinada a começar sua vida do zero. Em busca de um novo começo, ela se matricula em uma nova escola e rapidamente se envolve nos preparativos para o grande f...