Presa Com Soldados̷ - slowburn

Capítulo 26

Meu pulso tava doendo e eu não abaixava o dedo, se tem algo que eu sou é arrogante e atrevida. Eles sabem disso.

-Admite que gosta disso. -Caleb fala com os dentes cerrados.

-Não vou dar esse gostinho pra vocês. -falo levando minha outra mão para tentar me desvincilhar de Caleb, mas sou impedida por Simon, que dessa vez agarra com força o meu pulso livre.

-Só admite que ama isso, que tá se apaixonando e que tá loca pra nos dar agorinha. Não vai doer, custa se dobrar? -Simon cochicha.

Agora, novamente meu interior vibra, mas era uma pulsada rápida e depois parava. Simon havia apertado o botão, e depois soltou.

Denovo, sinto tremer, agora era Caleb que apertou, mas parou.

Os dois ficaram alguns segundos assim, apertando e parando, oscilando entre o controle de Simon e Caleb.

Com todos estímulos eu já estava zonza de tesão, minha boca semiaberta e seca deixava escapar alguns gemidos baixinhos e finos.

Suas mãos soltam meu pulso a medida que eu começo a jogar a cabeça para trás abrir as pernas.

Eles param de apertar o controle e eu me vejo meus pulsos soltos.

Minha respiração estava desregulada, mas mesmo assim eu me recomponho.

-Só vai sair daqui quando admitir. -diz Simon

Eu me levanto e corro, os dois permanecem sentados na mesa e soltam algumas risadas.

O terraço da unidade era grande e tinha alguns objetos abandonados.

-Vai fazer a gente te procurar? -diz Caleb se levantando- Sabe que eu adoro isso Lana.

Não respondo, apenas me escondo atrás de uma mesa.

Sinto minhas pernas falharem, eles ligam mais forte o vibrador.
Eu tampo minha boca pra evitar fazer barulho.

-Segurando gemidos, coração? -diz Simon.

Me levando e corro para mais longe, no escuro. Estava atrás de armários.

Seus passos começam a se aproximar.

Dessa vez a intensidade do aparelho aumenta dentro de mim, me fazendo sentar no chão e tampar a boca com uma mão.

O objeto vibra fortemente dentro de mim, e meus gemidos aumentam cada vez mais. Não me contenho e esquecendo de onde eu estou, minha mão livre desce até a minha calcinha e eu começo a me massagear.

Minhas pernas quase se fecham, a mistura dos estímulos estava quase me proporcionando um orgasmo, mas o aparelho para de movimentar-se.

-Oi coelhinha. -diz Simon, que me pega em seus braços.

Meu rosto cora por ter ido tão longe com eles, provavelmente me viram naquele estado...

Sou carregada até o quarto de Simon, acompanhada de Caleb.

Seus braços me deixam em cima da cama e minha calça imediatamente vai embora, fico de calcinha e camisa.

-Opa! Nem um café antes? -digo pelo ato repentino.

Caleb retira o vibrador de dentro de mim, e depois lambe as mãos.

-Hoje é um dia especial Lana. Eu vou fazer o que eu prometi que iria fazer com você. -diz Caleb se aproximando.

Olho em seus olhos, que agora estavam com um brilho diferente. Suas grandes mãos seguram delicadamente meu rosto e ele beija minha boca.

O beijo se intensifica e Caleb me pega no colo, entrelaço minhas pernas no seu tronco e ele senta comigo na cama, em seu colo.

Separamos por falta de ar, Caleb põe meu cabelo atrás da orelha.

-Eu tenho até pena de fazer o que estou planejando olhando esse seu rostinho angelical, coração. -diz Caleb com um sorriso maléfico.

Ele me pega e me deita na cama, seu grande corpo me cobre e suas mãos passeiam livremente por mim, me apertando.

Minha blusa sai do corpo facilmente, e sinto meu seios serem sugados, era Simon que se juntava a nós.

Gemo baixinho com a sensação da língua dele em mim, mordiscando levemente meu mamilo.

Simon estava de pé, ele abre a calça e pega seu membro nas mãos, aproximando da minha boca.

-Tá com fome? -ele diz enterrando o pau fundo na minha garganta, reviro os olhos e engasgo com o ato.

Simon se movimenta na minha boca, aos poucos, começando a aumentar as estocadas.

Caleb prende minhas mãos acima da cabeça com uma mão, e com a outra ele põe minha calcinha de lado.

-Molhada, como sempre, molhada pra caralho. -ele diz passando a ponta do seu pau pela minha extensão que estava encharcada.

-E brigando com a gente. -diz Simon ofegante.

Ele enfia de uma vez, me fazendo gemer abafado devido a minha boca estar cheia.

Suas estocadas eram violentas, sem piedade. Eram fortes, quase me tirava do lugar.

Eu tava morrendo de prazer, era maravilhoso ser fodida tão bem. Ser desejada por aqueles dois significa gozar toda hora, a todo momento. Eles nunca cansam, só querem mais e mais.

Simon sai da minha boca, deixando meus gemidos audíveis.

-Me bate.-É o que consigo dizer

Rapidamente Caleb me vira, me deixando de quatro na cama.

Estava com tanto tesão que eu empinei minha bunda pra ele. O mesmo solta uma risada anasalada, percebendo.

-Tesão é uma porra né? -Caleb diz.

Simon entra em mim e começa a me bater, um, dois, três, quatro tapas. Parei de contar no vigésimo.

Tenho certeza que minha bunda tava vermelha. Meu cabelo estava emaranhado em sua mão, e minha bunda batia em seu quadril, o som do impacto ecoava pelo quarto.

Vejo Caleb se distanciar e pegar algum frasco, que parecia ser gel lubrificante.

Ao aproximar-se de mim, Simon para o que estava fazendo e se posiciona de baixo de mim.

Começo a cavalgar em Simon, meus gemidos não param, meus seios balançam a medida que me movimento.

Sinto um tapa forte na minha bunda, quando olho para trás era Caleb.

-Agora você vai ser fodida de verdade, se prepare ratinha. -ele diz com um sorriso malicioso brotando nos lábios.
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