P.O.V Stiles
Um mês havia se passado e hoje será, finalmente, o dia da minha apresentação.
Pode até parecer maluquice eu ainda querer me apresentar, estando perto do último mês de gestação, mas é um sonho e eu venho treinado com todo cuidado do mundo para isso, com o auxílio, apoio e concordância do meu professor de dança. Ele me ajudou em todos os passos necessários.
Estou tão ansioso, que estou andando de um lado para o outro dentro do camarim.
– Stiles, será que você pode parar de andar de um lado para o outro desse jeito? – Escuto a voz de Theo.
– Não consigo! Estou ansioso. O professor disse que tem mais de quinhentas pessoas lá fora.
Ele sorri e se aproxima de mim.
– Segura minhas mãos – ele diz e as estica para mim.
As seguro e ele me encara.
– Agora feche os olhos e respire fundo.
Faço como ele diz e sinto minha respiração mudar, ficar mais calma, quando vou repetindo.
Respiro fundo e reabro os olhos.
– Obrigado!
– De nada. Agora se senta um pouco e beba água. Meu futuro sobrinho não pode se cansar igual o pai vai ficar cansado hoje.
– Falando nisso, você tem que me contar como está a sua situação com o Finn.
– Okay... não podia estar melhor – ele diz todo feliz e eu sorrio.
– Muito bem. – O professor entrou e se aproximou de mim. – Chegou a hora, minha Odette!
Sorrio mais e o abraço.
– Obrigado por essa oportunidade incrível.
– Obrigado por ser o meu melhor bailarino.
Nos afastamos e Theo se aproximou de mim.
– Vamos nessa.
Seguro sua mão e ele me leva até perto do palco. Ele não entra, pois ainda não está na cena dele.
No momento certo, entro no palco e começo a dançar.
– Papai! – Não consigo evitar o sorriso ao ouvir Hope gritando.
Foco cem por cento na dança e é como se eu estivesse em um sonho, flutuando entre as nuvens.
P.O.V Noah
Assim que meu filho entrou no palco, eu tirei umas fotos dele e sorri ao ouvir o grito de Hope, sendo seguido por Klaus, que riu e disse para ela que não podia gritar.
– Olha o maninho – aponto para o palco e Sophie, que estava quietinha em meu colo, bate palminhas, sorrindo.
Como minhas pequeninas dormem facilmente com música, achei que elas iriam cair no sono nos primeiros trinta minutos da peça, mas elas me surpreenderam. Tem uma hora de peça e elas estão completamente acordadas, olhando atentamente para o palco.
– Acho que teremos futuras bailarinas – sussurro para Mikael, que sorri e concorda.
– Tudo por influência.
Rio baixo e olho para o meu bebê no palco.
Após duas horas e meia, a peça acabou e todos aplaudiram de pé.
Com os agradecimentos, todos os membros da peça saíram do palco e foram para trás da cortina.
Esperamos uns quarenta minutos, até que eu vi pessoas saindo de onde meu filhote estava.