Capítulo 12

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P.O.V Noah

Quando Klaus levou Stiles para fora, aquela menina ruiva já ficou com a cara fechada e os braços cruzados.

Isso ainda não vai prestar.

– Meu bem, você vai precisar disso aqui para entrar na área VIP – Pierre diz e me entrega um cartaõzinho preto. – Klaus falou comigo e eu já entreguei o dele e do Stiles mais cedo.

– Uhum.

– Vamos? – Mikael chama.

– Vamos – respondo e Mikael me abraça pela cintura.

A gente se divide nos carros e vai para o local.

– Lindo, você sabe quando são os dias do seu cio?

– Não. Eu sempre tomava remédio ou ficava preso. Nunca sabia, exatamente, o dia que era – conto. – Por que a pergunta?

– Porque seu cheiro está ficando um pouco mais forte. Talvez você esteja uns dias perto – e diz e eu me desespero.

– E-eu não tenho remédios. Como vou fazer?

– Calma, raposinha. Eu posso te ajudar com o que você quiser e precisar – Mikael diz e passa uma mão em minha perna.

– Tá bom – concordo e a gente foi o caminho conversando aleatoriamente.

– Quer que eu compre algum remédio para te ajudar?

– Não. O remédio que eu lembro o nome é o remédio que o Peter me dava para dormir. Eu acordava todo dolorido depois. E não, não era porque ele me tocava. Eu acordava com dor no corpo por não ter recebido ajuda no cio.

– Entendi. Fala comigo se sentir alguma dor, okay?

– Uhum – respondo.

Fomos o caminho todo com Mikael conversando comigo de forma descontraída e me fazendo rir um pouco. Quando chegamos, tinham várias pessoas com câmeras.

– Por que tanta gente? – Questiono.

– Descobriram que a família real estaria aqui – Mikael responde. – Espera um instante – ele me dá um beijo rápido e desce do carro.

Vi, pela janela, uma mulher se aproximar dele e acabei rosnando com isso. Ele se afasta da mulher e abre a porta para mim.

– Vem, meu bem – ele estica uma mão para mim e eu a seguro.

Desço do carro e Mikael me abraça pela cintura.

– Senhor Mikaelson, quem é esse Ômega? – Um homem, com um microfone na mão pergunta.

– Um novo romance, vossa alteza? – Foi a vez de uma mulher perguntar.

Mikael me segurou com um pouco mais de força e me levou para dentro, ignorando todos.

– Nossa. Aquelas pessoas gostam mesmo de você – comento e Mikael sorri.

– Não, meu bem. Eles gostam de saber da minha vida pessoal – ele corrige.

– Alteza – um homem e uma mulher aparecem lado a lado e ele segurava uma almofada com uma coroa prata com detalhes azuis em cima.

– Que linda! – Digo encarando o objeto e levo uma mão até ela.

– Acho uma das mais bonitas que eu tenho.

– Com licença – a mulher diz com um certo tom de ignorância e arrogância e afasta minha mão da coroa.

Ela pega a coroa e leva até Mikael, que a pega de suas mãos e me entrega.

Sorri e fiquei olhando aquele objeto brilhante.

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