Capítulo 72

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P.O.V Stiles

Fiquei esperando, ansiosamente, para ver o meu pequenino. Esperei uns trinta minutos, até que trouxeram-no em um daqueles berços de hospital.

– Oi, meu amor! – Sussurro e sorrio ao vê-lo usando a roupinha, espécie de fantasia de pelúcia, do Simba, que Pierre comprou há algumas semanas. – Como você está lindo, meu príncipe.

Ele resmunga um pouco, mas nem se move ou abre os olhos.

– Posso pegá-lo?

– Claro, majestade.

A enfermeira o pega no colo e traz para mim.

– Precisa de algum apoio por baixo, como uma almofada? – Ela pergunta educadamente.

– Não. Obrigado.

Seguro meu filho nos braços pela primeira vez e sorrio ao sentir seu pequeno corpo contra o meu.

– Oi, Lucca! – Sussurro e acaricio sua bochecha com uma mão.

Sinto a mão de Klaus em minhas costas e olho para ele.

– Ele é tão lindo! – Digo e ele sorri.

– Porque é a sua cara – ele diz e me dá um beijo na testa.

Viro meu rosto para o pequeno e sorrio.

– O nariz dele é igual ao seu, amor. – Toco e Lucca abre a boca, resmungando de leve, e mexe as mãos. – Cadê a Hope?

– Sentiu fome e foi com Bekah em um restaurante aqui perto.

Concordo com a cabeça e deito em seu ombro.

Seguro meu príncipe de outra forma e sinto suas mãozinhas tocarem em mim.

– Meu príncipe.

Acaricio suas costas e cantarolo, enquanto escuto seus resmungos.

– Ele está só com essa roupa? – Pergunto.

– Por baixo tem uma calça branca e o... como é o nome daquele negócio que você comprou para ele?

– Eu comprei muita coisa, amor.

E não é mentira. Gastei uns setenta mil dólares, apenas em três meses.

– Isso aqui, amor – ele pega Lucca e abaixa um pouco da roupa dele, mostrando o body do Bulls que eu comprei, quando revelei minha gravidez.

– Ah... body.

– Isso. Pedi para colocarem, porque você disse que queria que fosse a primeira roupa para ele usar aqui – ele diz.

Sorrio e acaricio a bochecha do meu pequeno.

Ele começa a resmungar e chorar baixo.

– Acho que ele está com fome – Nick diz.

– C-como... como eu... – pergunto à enfermeira.

– Para isso, eu lhe trago uma almofada. Basta o senhor segurá-lo. Ele vai conseguir sozinho.

A mulher saiu e eu fiquei abraçando meu filho, até que ele se acalmasse. Ela demorou uns cinco minutos para voltar, e segurava uma espécie de almofada, que era enorme e parecia a almofada que algumas pessoas colocam no pescoço quando vai viajar, só que grande.

Ela coloca a almofada em volta do meu corpo e eu pego Lucca novamente. Abaixo um lado daquela roupa estranha de hospital e ele começa a mamar por conta própria.

– Como eu disse...

– Obrigado! – Agradeço e ela sai do quarto novamente.

Nick se senta ao meu lado e acaricia a cabeça do nosso príncipe.

– Olá? – Escuto a voz do meu pai e sorrio. – Oi, meu amor! – Ele sussurra e entra no quarto.

Nick se levanta da cama e meu pai se senta no local, me abraçando e depositando um beijo em meus cabelos.

– Oi, anjinho do vovô – ele cumprimenta Lucca e toca sua mãozinha.

– Ele é tão pequenino – digo e meu pai me olha sorrindo.

– Igual você. Você era quase assim, meu anjo. Só não tinha esse nariz e os olhos tão claros – ele conta.

Sorrio e deito a cabeça em seu ombro.

Aos poucos todos entraram e Hope foi a última, junto de Rebekah.

– Oi, meu amor! – Bekah vem até mim e me abraça.

Sorrio e ela acaricia a bochecha de Lucca.

– Meu Deus, que graça – ela sussurra.

– Lucca fofo – Hope diz e eu rio.

– Ele é fofo mesmo. Igual o papai – Nick diz e Hope concorda.

Após vários minutos, Lucca deixa de mamar e para de fazer seus poucos sons.

– Dormiu! – Informo.

Nick o pega no colo e fica batendo, levemente, em suas costas. Ele anda até a porta e chama alguém, que logo aparece.

– Preciso de ajuda para deitá-lo na cama.

O enfermeiro se aproxima de mim, tira a almofada de perto e me ajuda a deitar.

– Precisam de algo?

– No momento era apenas isso.

– Qualquer coisa...

Ele sai do quarto e eu suspiro cansado.

– Dorme um pouco, meu amor. Já se esforçou muito para um dia.

Fecho meus olhos e sinto Klaus cobrindo meu corpo com o cobertor.

P.O.V Klaus

Meu pequeno dormiu cerca de dois minutos após estar deitado, e eu fiquei com meus anjinhos comigo.

– Papai, deixa ver Lucca – Hope pede e cutuca minha perna.

Me sento na poltrona e pego minha princesinha no colo. Ela encosta a cabeça em meu peito e segura a mão de Lucca.

– Por que não queria uma irmãzinha, meu amor?

– Tem piminha. Tem Sophie e Belle – ela explica. – Agola tem Ian e Lucca.

Sorrio após sua resposta e lhe dou um beijo na bochecha.

– Mimir, papai – ela diz.

– Pode dormir, minha linda. O papai vai ficar cuidando de vocês – dou um beijo em sua testa e ela deita a cabeça em mim.

Minha família nunca esteve tão completa quanto está nesse exato momento.

Roupinhas do Lucca:

Roupinhas do Lucca:

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