P.O.V Stiles
Fiquei esperando, ansiosamente, para ver o meu pequenino. Esperei uns trinta minutos, até que trouxeram-no em um daqueles berços de hospital.
– Oi, meu amor! – Sussurro e sorrio ao vê-lo usando a roupinha, espécie de fantasia de pelúcia, do Simba, que Pierre comprou há algumas semanas. – Como você está lindo, meu príncipe.
Ele resmunga um pouco, mas nem se move ou abre os olhos.
– Posso pegá-lo?
– Claro, majestade.
A enfermeira o pega no colo e traz para mim.
– Precisa de algum apoio por baixo, como uma almofada? – Ela pergunta educadamente.
– Não. Obrigado.
Seguro meu filho nos braços pela primeira vez e sorrio ao sentir seu pequeno corpo contra o meu.
– Oi, Lucca! – Sussurro e acaricio sua bochecha com uma mão.
Sinto a mão de Klaus em minhas costas e olho para ele.
– Ele é tão lindo! – Digo e ele sorri.
– Porque é a sua cara – ele diz e me dá um beijo na testa.
Viro meu rosto para o pequeno e sorrio.
– O nariz dele é igual ao seu, amor. – Toco e Lucca abre a boca, resmungando de leve, e mexe as mãos. – Cadê a Hope?
– Sentiu fome e foi com Bekah em um restaurante aqui perto.
Concordo com a cabeça e deito em seu ombro.
Seguro meu príncipe de outra forma e sinto suas mãozinhas tocarem em mim.
– Meu príncipe.
Acaricio suas costas e cantarolo, enquanto escuto seus resmungos.
– Ele está só com essa roupa? – Pergunto.
– Por baixo tem uma calça branca e o... como é o nome daquele negócio que você comprou para ele?
– Eu comprei muita coisa, amor.
E não é mentira. Gastei uns setenta mil dólares, apenas em três meses.
– Isso aqui, amor – ele pega Lucca e abaixa um pouco da roupa dele, mostrando o body do Bulls que eu comprei, quando revelei minha gravidez.
– Ah... body.
– Isso. Pedi para colocarem, porque você disse que queria que fosse a primeira roupa para ele usar aqui – ele diz.
Sorrio e acaricio a bochecha do meu pequeno.
Ele começa a resmungar e chorar baixo.
– Acho que ele está com fome – Nick diz.
– C-como... como eu... – pergunto à enfermeira.
– Para isso, eu lhe trago uma almofada. Basta o senhor segurá-lo. Ele vai conseguir sozinho.
A mulher saiu e eu fiquei abraçando meu filho, até que ele se acalmasse. Ela demorou uns cinco minutos para voltar, e segurava uma espécie de almofada, que era enorme e parecia a almofada que algumas pessoas colocam no pescoço quando vai viajar, só que grande.
Ela coloca a almofada em volta do meu corpo e eu pego Lucca novamente. Abaixo um lado daquela roupa estranha de hospital e ele começa a mamar por conta própria.
– Como eu disse...
– Obrigado! – Agradeço e ela sai do quarto novamente.
Nick se senta ao meu lado e acaricia a cabeça do nosso príncipe.
– Olá? – Escuto a voz do meu pai e sorrio. – Oi, meu amor! – Ele sussurra e entra no quarto.
Nick se levanta da cama e meu pai se senta no local, me abraçando e depositando um beijo em meus cabelos.
– Oi, anjinho do vovô – ele cumprimenta Lucca e toca sua mãozinha.
– Ele é tão pequenino – digo e meu pai me olha sorrindo.
– Igual você. Você era quase assim, meu anjo. Só não tinha esse nariz e os olhos tão claros – ele conta.
Sorrio e deito a cabeça em seu ombro.
Aos poucos todos entraram e Hope foi a última, junto de Rebekah.
– Oi, meu amor! – Bekah vem até mim e me abraça.
Sorrio e ela acaricia a bochecha de Lucca.
– Meu Deus, que graça – ela sussurra.
– Lucca fofo – Hope diz e eu rio.
– Ele é fofo mesmo. Igual o papai – Nick diz e Hope concorda.
Após vários minutos, Lucca deixa de mamar e para de fazer seus poucos sons.
– Dormiu! – Informo.
Nick o pega no colo e fica batendo, levemente, em suas costas. Ele anda até a porta e chama alguém, que logo aparece.
– Preciso de ajuda para deitá-lo na cama.
O enfermeiro se aproxima de mim, tira a almofada de perto e me ajuda a deitar.
– Precisam de algo?
– No momento era apenas isso.
– Qualquer coisa...
Ele sai do quarto e eu suspiro cansado.
– Dorme um pouco, meu amor. Já se esforçou muito para um dia.
Fecho meus olhos e sinto Klaus cobrindo meu corpo com o cobertor.
P.O.V Klaus
Meu pequeno dormiu cerca de dois minutos após estar deitado, e eu fiquei com meus anjinhos comigo.
– Papai, deixa ver Lucca – Hope pede e cutuca minha perna.
Me sento na poltrona e pego minha princesinha no colo. Ela encosta a cabeça em meu peito e segura a mão de Lucca.
– Por que não queria uma irmãzinha, meu amor?
– Tem piminha. Tem Sophie e Belle – ela explica. – Agola tem Ian e Lucca.
Sorrio após sua resposta e lhe dou um beijo na bochecha.
– Mimir, papai – ela diz.
– Pode dormir, minha linda. O papai vai ficar cuidando de vocês – dou um beijo em sua testa e ela deita a cabeça em mim.
Minha família nunca esteve tão completa quanto está nesse exato momento.
Roupinhas do Lucca: