P.O.V Noah
Depois de passarmos a parte da manhã toda no zoológico, nos separamos e fomos embora.
Fui com Mikael e eu fui falando muito sobre o passeio.
– Acho que eu estou falando demais – comento e ele me olha sorrindo.
– Pode continuar falando. Estou gostando de te ouvir – ele diz sorrindo.
– Posso te pedir uma coisa?
– Qualquer coisa.
– Me ensina a dirigir? Tem muitos instrutores que acham que Ômegas não devem dirigir – peço.
– Ensino, raposinha – ele responde e eu sorrio para ele.
Eu vou poder dirigir aqueles carros lindos que ele tem.
Do nada, Mikael parou o carro de uma vez e colocou um braço à frente do meu corpo, me protegendo.
– O que foi isso? – Pergunto meio assustado.
– Klaus está na frente. Deve ter acontecido alguma coisa – ele responde.
A gente desce do carro e eu vejo todos os outros descendo também.
– O que houve? – Rebekah pergunta.
– Vamos descobrir – Mikael chama e a gente segue até a frente do carro de Klaus.
Tinha uma pessoa deitada no chão com o rosto ensanguentado.
Niklaus olhava se a pessoa estava viva e aquela ruiva estava de longe de um lado do carro e Stiles estava do outro lado.
– Ah, meu Deus! – Vou correndo até eles e me abaixo ao lado dos dois.
– Conhece ele? – Niklaus pergunta.
– Sim! – Me viro para Stiles e ele, depois de alguns segundos, finalmente reconhece quem estava ali.
– Scott? Scott!
– Segura ele – peço e Niklaus vai até meu filho.
Stiles começa a chorar desesperadamente e eu vejo Niklaus se virando de costas e mantendo o rosto dele escondido.
Deito Scott no chão direito e Freya se aproxima de mim.
– Klaus, o que houve?
– Acho que ele estava fugindo de alguém. Ele estava correndo e desmaiou no meio da rua. Quase que eu o atropelei – Niklaus responde.
– Ele está com quatro costelas quebradas – Freya informa.
Scott começa a resmungar baixo e abre os olhos lentamente.
– Ar... Arge... – ele tenta falar, mas não dá para entender.
– Mikael, podemos levá-lo à um hospital?
– Eu vou ligar e pedir uma ambulância – Rebekah informa e pega o celular.
– Na...não – Scott diz baixo e segura minha mão.
– O que foi? – Passo uma mão pelo rosto dele e ele aponta em uma direção.
Sigo e não vejo nada.
– Quem fez isso com você? – Pergunto com a voz baixa.
– Ar... gent – ele responde.
– O Argent? Sua mãe sabe? – Pergunto.
Pelo pouco que conheço da mãe dele, sei que ela não deixaria coisas desse tipo acontecerem. Todas as vezes que eu vi os dois, ela estava o tratando muito bem.