Jing Wei Qing Shang - [Pt-Br]

Cap. 185

Capítulo 185 - O vento curva a grama mostrando o gado e a ovelha

(ETN: Uma citação de “A música de um pastor” (敕勒歌))

Qi Yan esperou na cidade Wulan por sete dias, mas Jiya não apareceu.

No entanto, Bayin vinha todos os dias conversar e eles até mesmo montavam para caçar quando tinham vontade.

Qi Yan escolheu um corcel adequado para Jinwushu. O rapazinho não era mais derrubado e gradualmente se interessou em montar cavalos.

Nos últimos dias, Qi Yan não perguntou nada a Bayin. Ela ouvia quietamente qualquer coisa que ele tinha a dizer enquanto respondia sinceramente sempre que ele questionava sobre sua vida no reino Wei.

Porém, Qi Yan sempre esteve contando os dias. Este era o décimo terceiro dia que ela deixou a residência Yanran. Contando o tempo de viagem, a carta deve ter sido entregue a Nangong Jingnu. E quem sabe se Ding You conseguiu manter o disfarce da doença…

Ontem, Qi Yan e Bayin levaram Jinwushu para uma caçada onde conseguiram derrubar um veado. Depois de deixá-lo sangrar por uma noite, Qi Yan e Bayin o prepararam esta manhã. O veado foi colocado debaixo suporte de madeira, então eles acenderam o carvão feito de árvores frutíferas para assar em fogo baixo por metade de um dia.

Ao meio-dia, ele estava assado com uma cobertura crocante e dourada. Um veado completo emitindo uma fragrância para todas as direções foi colocado na mesa.

Essa era a primeira vez que Jinwushu comia carne de veado. O rapazinho segurou a perna frontal e comeu até que seu rosto ficasse coberto de graxa. Qi Yan estava com bastante apetite também; ela comeu metade de uma perna enquanto todo o resto entrava no estômago de Bayin.

O apetite dele era ainda mais chocante que o de Anujin. Mesmo depois de comer aquela quantidade de carne de veado, ele tomou dois hus de kumis e alguns pedaços de naan torrado.

Kumis tinha um sabor refrescante; ele carregava a fragrância de leite e era doce. Pessoas que bebiam facilmente ficariam encantadas pelo sabor e passariam do limite. A tolerância de Bayin para vinho não parecia ser tão poderosa quanto seu corpo; um vermelho brilhante era possível ser visto em seu rosto. Ele soltou um soluço ressonante e então pegou a faca de carne para bater na lateral da tigela repetidamente.

“O céu azul, a grama verde; as crianças pastoreiam ovelhas nas costas dos cavalos. As ovelhas estão por toda parte comendo a grama verde; seus pelos como nuvens no céu…”

As portas das memórias foram abertas mais uma vez. Qi Yan lembrou-se como o Pai Khagan a segurava em seus braços naquele evento do passado de pai e filha montando um cavalo para pastorear um rebanho de ovelhas.

Sukhbaru entregou uma pequena flor amarela, que ele arrancou de quem sabe onde, para Agula e depois pegou uma pedra de um saco para pastorear qualquer ovelha que saísse do rebanho. Essa música era o que ele estava cantarolando.

Qi Yan lembrou: o pai Khagan era extremamente habilidoso em jogar pedras. Onde quer que ela apontasse, seria onde ele acertaria. Ele conseguia acertar uma das pernas das ovelhas precisamente com uma pedra pequena. O pai Khagan também disse que ela era muito pequena; seu pulso não tinha força o suficiente, então ele a ensinaria como fazer aquilo quando ela crescesse um pouco mais…

Bayin manteve seus olhos bêbados e vagos abertos enquanto abriu um sorriso na direção de Qi Yan.

Ela bateu em seu joelho no ritmo com Bayin, então ela começou a cantar uma música que ela quase se esqueceu.

Jinwushu estudou os dois adultos curiosamente: cantar era claramente uma coisa feliz, mas porque ele se sentia um pouco inquieto?

Bayin olhou para outro lugar. Ele cantou de novo e de novo conforme continuava a bater na lateral da tigela. Qi Yan cantou junto mais duas vezes antes de parar. Ela serviu uma tigela de kumis para si mesma, então bebeu devagar.