Capítulo 32

60 12 14
                                    

Rodolffo saboreava o jantar de olhos postos em Juliette que parecia uma adolescente no seu primeiro encontro.

- Está tudo bem? - perguntou ele.

- Sim.  O jantar está bom?

- Maravilhoso.  Estou ansioso pela sobremesa.

- Eu já provei.  Está óptima.

- Quem fez?

- Foi a Alice.  Eu só liguei o forno. - disse sorrindo maliciosamente.

- Mas não era para seres tu a fazer o jantar?

- Come e aprecia.  Quem fez não interessa. Ah!  A sangria fui eu que fiz. 

- Está maravilhosa.   Nem precisei abrir o vinho que trouxe.

Depois que terminaram de jantar, Rodolffo colocou uma música e convidou Juliette para uma dança.  Tocava uma música romântica e ele segurou-a pela cintura juntando as testas.

Juliette passou os braços pelo pescoço dele e encostou a cara no seu peito.

Os passos eram lentos assim como o ritmo da música.  Juliette levantou a cabeça e convidou Rodolffo para um beijo.

- Vamos? - disse ela.

- Onde?

- Para o quarto.

- Tens a certeza?

- Não sei,  mas quero tentar.  Hoje será um teste para mim.

- Prometo ser meiguinho.  Tudo no teu tempo.  Se me mandares parar, eu paro.

- Eu sei que sim.  Vem.

Juliette segurou na mão dele e logo entraram no quarto.
Logo começaram os jogos de sedução.  Rodolffo tirou o vestido dela enquanto ela o libertava da camisa.

Ele olhou para ela e gostou.   Pegou nela e deitou-a na cama.  Retirou as calças juntamente com as boxers e posicionou-se sobre ela.  Desfez-se da lingerie dela e iniciou um caminho de beijos que começava na boca e terminava nos pés.

Juliette gemia a cada lambidela.  Rodolffo estimulava o seu clitóris e olhava para ela.  De olhos fechados ela parecia retraída.

- Amor, abre os olhos.

Juliette abriu e Rodolffo viu lágrimas.  Parou, deu-lhe um beijo.

- Queres que pare?  Se quiseres eu paro.

- Não.  Eu quero que continues.  Eu preciso que continues.  Eu queria colaborar mais, mas não quero que pares.

Rodolffo voltou  a beijá-la e agora com o consentimento dela resolveu
ser mais incisivo. Beijou-lhe a barriga e desceu até à sua intimidade.  Juliette gemeu assim que ele chupou o clítoris e segurou firme o cabelo dele afundando mais a cabeça.

Quando ele percebeu que ela estava pronta, introduziu lentamente o seu membro e esperou uns segundos até que começou a movimentar-se.

Juliette continuava de olhos fechados e Rodolffo pediu que ela abrisse.

- Abre os olhos, amor.  Eu preciso ver que estás bem.

Ela abriu os olhos, soltou um "eu te amo" segurando forte nos lençóis.

Rodolffo percebeu que dela estava prestes a atingir o auge e resolveu investir com mais força.   Ela gemeu, gozou e logo ele gozou também.

Exausto, Rodolffo caiu para o lado, mas logo a puxou para um abraço.  Ela continuava de olhos molhados e deu-lhe um beijo no peito.

Depois de recuperar a respiração, ele quis saber o que ia na mente dela.

- Diz-me tudo o que te vai na alma.

- Não sei o que falar.

- Magoei-te?  Em algum momento te sentiste desconfortável?

- Não. Foste maravilhoso.  Obrigada por me entenderes e por me amares.

Rodolffo deitou-se de lado apoiado num braço e fez-lhe carinhos no rosto enquanto ela fazia o mesmo na sua barba.
Nessa noite foi uma das poucas noites em que ela não sonhou ou de manhã não se lembrou do sonho.

Livre para sentir Saudade.Onde histórias criam vida. Descubra agora