Hoje não foi um dos meus melhores dias aqui na clínica. Estava muito ansioso. Tive até que dar um chega pra lá à Raquel.
- O nosso almoço, Dinho?
- Não tem essa de nosso almoço. Eu já disse que estou zero a fim de relacionamento.
- E que mal tem dois colegas almoçarem juntos?
- Nenhum, se um deles não estivesse interessado no outro. Sem esperanças, Raquel. Nunca vai haver nada entre nós. Na falta de...eu uso a mão. A ti jamais.
- Grosso.
- É o que temos por cá. Agora, sai da minha sala que eu não estou bem.
Assim que terminei de atender os pacientes marcados, saí e conduzi até à praia. O mar sempre me acalmou.
Voltei e passei numa florista onde comprei um ramo de rosas vermelhas e depois no mercado para comprar vinho. Juliette já não estava medicada e ia precisar para descontrair.
Entrei em casa, senti o cheiro do jantar vindo da cozinha e estava tudo em silêncio. Fui à cozinha, olhei na sala e por fim subi.
A porta do quarto de Juliette estava semi aberta e eu abri-a. Ela estava maravilhosa em frente ao espelho.
- Onde está o Tomás?
- Foi com a Alice.
- Estamos sózinhos? Estás deslumbrante. Queres que eu morra do coração?
Entreguei-lhe as flores juntamente com um beijo.
- São lindas, Rodolffo. Obrigada.
Rodolffo tirou-lhe as flores da mão e abraçou-a pela cintura. Juliette passou os braços à volta do pescoço dele e entregou-se ao beijo que ele pediu.
Com uma das mãos na nuca dela, a outra deslizou até à barra do vestido. Os dedos acariciavam a pele dela subindo até à nádega que apertou.
O corpo dela todo era arrepio. Os lábios dele deslisaram para o pescoço e a língua percorreu todo o ombro.
Segurou-a pelas duas pernas e ela entrelaçou-as na sua cintura. Ele deitou-a na cama, colou os lábios nos dela e com uma mão começou a massajar um dos mamilos. Juliette gemeu quando ele abocanhou o outro e sugou.
Rodolffo alterou entre um mamilo e outro e voltou a fixar-se na boca. Juntou o nariz ao dela e beijou-a apaixonadamente.
A mão desceu e acariciou-a por cima da calcinha. Ela cruzou as pernas como que impedindo algum avanço. Rodolffo percebeu e passou a acariciar a coxa apenas, indo da parte externa para a interna.
A vontade de tê-la era grande, mas sabia que devia ir com calma. Não queria estragar tudo. As coisas até estavam a sair melhor que tinha previsto, por isso, deu-lhe um beijo demorado e perguntou:
- Vamos jantar?
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Livre para sentir Saudade.
Fiksi PenggemarSaudade Palavra com um sentido enorme. Sentimento que cabe no peito. Sensação de partida e também chegada. Temos de quem está longe, mas por vezes de quem está perto também. Olhei para trás e conclui que só queria ser livre para sentir Saudade.