Capítulo 31

53 10 12
                                    

Hoje não foi um dos meus melhores dias aqui na clínica.  Estava muito ansioso.  Tive até que dar um chega pra lá à Raquel.

- O nosso almoço, Dinho?

- Não tem essa de nosso almoço.  Eu já disse que estou zero a fim de relacionamento.

- E que mal tem dois colegas almoçarem juntos?

- Nenhum, se um deles não estivesse interessado no outro.  Sem esperanças,  Raquel.  Nunca vai haver nada entre nós.  Na falta de...eu uso a mão.  A ti jamais.

- Grosso.

- É o que temos por cá.  Agora, sai da minha sala que eu não estou bem.

Assim que terminei de atender os pacientes marcados, saí e conduzi até à praia.  O mar sempre me acalmou.

Voltei e passei numa florista onde comprei um ramo de rosas vermelhas e depois no mercado para comprar vinho.  Juliette já não estava medicada e ia precisar para descontrair.

Entrei em casa, senti o  cheiro do jantar vindo da cozinha e estava tudo em silêncio.   Fui à cozinha, olhei na sala e por fim subi.

A porta do quarto de Juliette estava semi aberta e eu abri-a.  Ela estava maravilhosa em frente ao espelho.

- Onde está o Tomás?

- Foi com a Alice.

- Estamos sózinhos?  Estás deslumbrante.   Queres que eu morra do coração?

Entreguei-lhe as flores juntamente com um beijo.

- São lindas, Rodolffo.   Obrigada.

Rodolffo tirou-lhe as flores da mão e abraçou-a pela cintura.  Juliette passou os braços à volta do pescoço dele e entregou-se ao beijo que ele pediu.

Com uma das mãos na nuca dela, a outra deslizou até à barra do vestido.  Os dedos acariciavam a pele dela subindo até à nádega que apertou.

O corpo dela todo era arrepio.  Os lábios dele deslisaram para o pescoço e a língua percorreu todo o ombro.

Segurou-a pelas duas pernas e ela entrelaçou-as na sua cintura.   Ele deitou-a na cama, colou os lábios nos dela e com uma mão começou a massajar um dos mamilos.  Juliette gemeu quando ele abocanhou o outro e sugou.

Rodolffo alterou entre um mamilo e outro e voltou a fixar-se na boca.  Juntou o nariz ao dela e beijou-a apaixonadamente.

A mão desceu e acariciou-a por cima da calcinha.   Ela cruzou as pernas como que impedindo algum avanço.  Rodolffo percebeu e passou a acariciar a coxa apenas, indo da parte externa para a interna.

A vontade de tê-la era grande, mas sabia que devia ir com calma.  Não queria estragar tudo.  As coisas até estavam a sair melhor que tinha previsto, por isso, deu-lhe um beijo demorado e perguntou:

- Vamos jantar?

Livre para sentir Saudade.Onde histórias criam vida. Descubra agora