|Capítulo 12|

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P.O.V Sophia Cullen

Paul dirigiu com entusiasmo, e eu sentia a energia vibrante ao nosso redor enquanto o Jeep avançava pela estrada rumo a La Push. A paisagem desfilava ao nosso redor, mas meus olhos estavam mais fixos em Paul, que estava totalmente em seu elemento.

Quando finalmente chegamos à praia, Paul estacionou o Jeep e desligou o motor. O som do mar e o cheiro salgado do oceano me envolveram imediatamente. Saímos do carro, e o vento forte mexeu nos meus cabelos, enviando pequenas ondas de frio pela minha pele. Olhei ao redor, admirando a vastidão da água e a beleza das falésias.

Paul, parecia um pouco diferente agora, mais leve, mais à vontade. Ele se aproximou de mim e, sem pensar duas vezes, pegou minha mão.

— Vem. — disse ele, com um sorriso convidativo. — Vamos andar um pouco.

Seu toque era firme, mas reconfortante, e me senti puxada para um mundo onde apenas nós dois existíamos. Caminhamos pela areia macia, cada passo afundando ligeiramente, enquanto o som das ondas preenchia o silêncio entre nós. A sensação era ao mesmo tempo eletrizante e tranquilizadora.

— Faz tempo que você não vem aqui? — perguntei, tentando acompanhar seu ritmo e ignorar o leve formigamento onde nossas mãos se encontravam.Paul olhou para o horizonte antes de responder, seu olhar perdido por um momento.

— Sempre venho aqui.Às vezes, a gente se esquece de aproveitar o que está bem na nossa frente. — ele apertou minha mão suavemente, como se quisesse me incluir naquele momento de reflexão.

— Eu sei como é. — concordei, sentindo o vento brincar com meus cabelos. — Às vezes, a gente se envolve tanto nas nossas rotinas que esquece de parar e apreciar as pequenas coisas.

Caminhamos um pouco mais, nossos pés descalços deixando pegadas na areia molhada. O mar quebrava em ondas suaves ao nosso lado, criando uma melodia rítmica que parecia sincronizar com nossos passos.

— Sabe, — começou Paul, quebrando o silêncio. — Essa praia sempre teve um significado especial para mim. É onde eu venho para pensar, para me reconectar.— olhei para ele, sentindo a sinceridade em suas palavras.

— Parece um bom lugar para isso. — murmurei, observando as gaivotas voando acima de nós e as ondas que vinham e iam, como um lembrete constante da passagem do tempo.

— E você? — ele perguntou, seu olhar se suavizando enquanto se virava para me encarar. — Tem algum lugar assim para você?

— Acho que não. — respondi após um momento de reflexão. — Sempre estive em movimento, nunca ficando tempo suficiente em um lugar para formar esse tipo de conexão.— completei, Paul balançou a cabeça, compreendendo.

— Bem, talvez agora você possa começar a criar esses lugares especiais. — ele sorriu, e o calor em seus olhos fez meu coração bater mais rápido.

My Snow White | Paul LahoteOnde histórias criam vida. Descubra agora