P.O.V Sophia Cullen
Eu estava ocupada arrumando metade das minhas coisas, andando pelo apartamento e empacotando tudo. Tinha alugado um jatinho para ir a Forks e, enquanto terminava de organizar as coisas, ouvi um miado da minha gatinha. Levantei a cabeça para vê-la sobre os livros.
— Oi Marie, está animada para Forks? — perguntei, me aproximando dela. A gata virou a cabecinha.
— Preferir Londres. — ela respondeu. Dei um sorriso gentil e a peguei nos braços.— Por que sair de Londres, Sophia?
— Eu prometi que ia cuidar da Bella pela Alice. — expliquei, fazendo carinho no pelo dela. Uma das coisas que mais amava em meu dom era poder conversar com os animais. Às vezes, podia passar horas dialogando com eles.
— Você terá um quartinho lindo. — garanti, beijando-a. Marie rosnou de forma fofa.
Coloquei minha gata novamente no lugar e coloquei as mãos na cintura, ainda faltava organizar algumas coisas.
— Vou precisar de ajuda. — falei, caminhando até a janela e abrindo-a. Dei um assovio, chamando alguns passarinhos e esquilos.— Olá amiguinhos, poderiam me ajudar? — perguntei, e eles entraram.
(...)
Depois de arrumar e empacotar tudo com a ajudinha dos meus amiguinhos, coloquei todas as caixas no caminhão de mudanças. Marie estava na sua bolsa, que eu segurava com cuidado. Antes de entrar no táxi, dei um pouco de comida para ela.
A viagem até o aeroporto foi tranquila. O jatinho já estava me esperando quando cheguei, então foi só colocar as coisas a bordo. Eu sabia que sentiria falta de Londres.
P.O.V Narradora
Com os Cullen
Com os Cullen dispersos, Edward partiu para o Rio de Janeiro em busca de um tempo sozinho, enquanto os outros membros da família se dirigiram para o Alasca. Na casa, o ambiente era calmo e tranquilo. Carlisle e Esme estavam no sofá, imersos na leitura de um livro. Emmett e Rosalie ocupavam um canto da sala, conversando em voz baixa. Jasper e Alice estavam absortos em uma partida de xadrez, trocando movimentos concentrados. O silêncio reinava na casa, preenchido apenas pelo ocasional virar de página, murmúrios de conversa e o som das peças de xadrez sendo movidas sobre o tabuleiro.
— Por que não fomos até Londres para ver a Princesa de Neve? — Emmett quebrou o silêncio de repente, pegando todos de surpresa.
— Ele tem um ponto. Será que Sophia está bem? Está se alimentando adequadamente? — Esme perguntou, preocupada.
— Sophia sabe se cuidar. Ela consegue se alimentar tanto de sangue quanto de comida humana. — Carlisle respondeu calmamente.
— Carlisle, Sophia tem medo até de matar uma barata. Acha mesmo que ela vai se alimentar de um animal? — Rosalie questionou, trazendo à tona a relutância de Sophia em beber sangue animal. A garota ainda tinha um coração bondoso.
Carlisle se lembrou da primeira vez que tentou ensinar Sophia a caçar. Ela teve uma crise de choro ao se deparar com a ideia de beber sangue animal. Foi nesse momento que ele percebeu que ela poderia se alimentar de comida humana, mas ainda precisava de sangue para sobreviver.
Todas as vezes em que a família saía para caçar, Sophia preferia ficar em casa sozinha. Uma vez, quando Emmett estava prestes a matar um coelho, Sophia se transformou, como se a própria força da natureza estivesse ao seu lado. Desde então, ninguém da família se atrevia a caçar perto dela, afinal primeira vez que todos ficaram com medo dela.
Edward sempre dizia que Sophia era doce, gentil e ingênua em relação ao mundo, mantendo uma essência de inocência. Era como se ela fosse uma princesa saída de um livro.
Carlisle ainda se lembrava da primeira vez que viram Branca de Neve juntos. Foi então que Emmett, Edward e até Jasper deram a Sophia o apelido de Branca de Neve ou Princesinha de Neve,já que ela lembrava tanto a princesa, embora com algumas diferenças sutis.
—Sophia deve estar ocupada em Londres.—comentou Alice de forma casual. —Vocês sabem como ela é. Ama a arte e principalmente os animais. Agora deve estar fazendo algo como... sendo a encantadora de animais?"
—Alice, você está escondendo algo?— questionou Jasper, captando as emoções da companheira. Alice olhou para ele e riu.
—Eu? Jamais, amor—respondeu a vampira com um sorriso. Todos olharam para ela desconfiados.—Olhem, meu telefone está tocando, licença.— Alice se afastou rapidamente, usando sua velocidade. Todos se entreolharam.
—Ela não sabe mentir.—murmurou Emmett, rindo.
—Vou ligar para Sophia.—disse Carlisle, pegando o telefone.
(...)
Sophia estava recostada na cama do jatinho, desfrutando de um pouco de chocolate enquanto sua gata, Marie, dormia ao seu lado. Seu telefone tocou e ela atendeu.
—Alô?
—Sophia?— a voz de Carlisle ecoou do outro lado da linha.
—Papai, como estão você e mamãe? E meus irmãos?—perguntou Sophia, sentindo saudades.
—Estamos todos bem, querida, e sentindo sua falta. Você estar em Londres?—Carlisle perguntou, Sophia congelou por alguns segundo, ela hesitou por um momento antes de responder rapidamente.
—Não. Estou a caminho de Paris, papai. Haverá uma semana de moda lá.
—Moda? Paris?—Carlisle repetiu, com um toque de desconfiança em sua voz.
—Sim— respondeu Sophia, sentindo-se desconfortável com a mentira, mas sabendo que era necessária. —É uma oportunidade relacionada à minha faculdade.
—Entendo.— disse Carlisle, ainda parecendo cético. —Bem, sua mãe e Rosalie poderiam dar um pulo para ver você.
—Não!—Sophia respondeu rapidamente, antes de inventar outra desculpa.—Quero dizer, eu preciso me concentrar no trabalho. Se elas forem, vou acabar me distraindo. Talvez na próxima vez.—Carlisle ficou em silêncio por um momento, ponderando as palavras de Sophia. Antes que pudesse responder, ela disse apressadamente —Papai, já estamos descendo. Amo todos vocês— ela desligou rapidamente antes que Carlisle pudesse fazer mais perguntas.—Ah, Alice, você me mete em cada uma.—murmurou para si mesma, enquanto guardava o telefone.
Primeiro capítulo postado amores espero que gostem e me desculpem se tiver erros de português amores
Meta 20 curtidas amores
Até o próximo capítulo amores ♥️ 🥰 ♥️
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My Snow White | Paul Lahote
Fanfiction❚❙❘❙❚❘❘❙❘ ♡ ❪🌑❫ My Snow White 🐺 ─ ─ ─ Crepúsculo Fanfiction! Sophia Cullen era a "princesinha" da família, transformada no auge dos 17 anos em 1919 por Carlisle Diferente de todos, Sophia parecia ter saído de um livro de contos...