17 - capítulo

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Freen estava atordoada. Nunca tinha se sentido daquela forma com um beijo era como se o mundo tivesse parado e ela tivesse a consciência de todos os seres presentes na terra. As suas pernas estavam bambas, e os seus pulmões ainda trabalhavam para regularizar a sua respiração. Um redemoinho tinha passado em si, e a deixou de cabeça para baixo... Mas esse redemoinho tinha um nome: Rebecca. Como queria continuar o beijo... Sentir novamente os lábios quentes da loira, o calor do seu corpo... Ela tinha uma pegada tão firme!

Estava loucamente excitada.

Como Rebecca podia está entre beijos e abraços com os seus familiares... Quando a Freen estava sentindo dificuldade em sustentar o seu próprio peso? Então, se deu conta... Rebecca não tinha ficado afetada com o beijo. A beijou simplesmente para exibir para sua família. E isso lhe deixou com muita raiva!

Raiva de Rebecca, raiva de si mesmo por ter sido tão fraca e ter ficado amolecida com um simples beijo.

O tremor do seu corpo mudou completamente. De desejo se transformou em raiva. Quando estivesse ás sós com Rebecca, iria dizer com todas as letras que beijar não fazia parte do plano!

Sentiu a mão de Florence em seu braço e virou-se. A sua filha estava com o rosto todo vermelhinho de choro e fazia biquinho com os braços estendidos, querendo sair daquela cadeira. Freen a soltou, e a abraçou.

— Pronto meu amor. Não precisa chorar a mamãe está aqui. — murmurou baixinho para que a filha escutasse, e respirou fundo várias vezes tentando se acalmar.

— Oh meu Deus! É um bebê! Jacob querido, é um bebê! — a voz estridente, fez com que Freen se virasse.

A mulher vinha em sua direção com um sorriso aberto. Ela era muito bonita, alta, com um corpo impecável, e andava como se tivesse desfilando na passarela. Os seus cabelos eram cortados na altura dos ombros de uma tonalidade loira.

— Deixe-me pegar essa gracinha! — ela disse já estendendo os braços e pegando a Florence em seu colo. — Oh que coisa mais linda! E essas bochechas? Meu Deus, vou mordê-las! — os seus olhos castanhos eram bastante amáveis.

Freen abriu a boca para falar... A sua filha provavelmente iria estranhar, porque já estava fazendo uma caretinha que foi interpretada pela mulher como um gracejo.

— Você vai assustar á Florence, mamãe. — Rebecca disse, se aproximando.

— Florence, que nome diferente e adorável! — Rawee exclamou com um sorriso. Olhou de Rebecca para Freen. — A propósito, sou Rawee Armstrong. — ela se aproximou mais de Freen e deu dois beijinhos em seu rosto. — A desnaturada da minha filha não apresentou, mas suponho que você seja á sua namorada e esse pedacinho de céu é a sua filha, correto?

— Prazer, senhora Armstrong. Sou a Freen Sarocha Chankimha. — Freen disse sem graça, mas forçou um sorriso, aproveitou o ensejo para lançar um rabo de olho para Rebecca. — E sim, sou namorada de sua filha, e mãe dessa gracinha.

— Não me chame de senhora! Sou tudo, menos uma senhora. Oh que louvável! — Rawee disse. — Sempre quis ter uma netinha. — deu um beijo na bochecha de Florence que sorriu.

Um homem também alto e muito bonito, também se aproximou. Ele tinha os cabelos grisalhos, apesar de sua aparência ser de um quarentão. Era muito charmoso.

— Olá, sou Jacob Armstrong, o pai de Rebecca. — ele cumprimentou Freen com um aperto de mão.

— Prazer. — Freen sorriu para ele.

Freen estava era chocada, como os pais de Rebecca pareciam joviais demais para ter filhos na casa dos 30. Pelo o que Rebecca tinha contado, o seu irmão mais velho, tinha trinta e seis anos, então... Eles deviam ter por volta de sessenta anos, mas não aparentavam! Outra coisa que também chamou atenção: Rebecca aparentemente era a única pequena da casa. Já que a mulher abraçada á Rebecca foi apresentada como Irin, sua irmã era também alta. Será que Rebecca tinha sido adotada? A julgar pela aparência, achava que não.

— Oh, mas vamos entrar! Vocês devem está mortas de cansadas! — Rawee disse, já entrando com a Florence nos braços.

A morena fez menção de ir tirar ás malas do carro quando sentiu a mão de Rebecca na sua, a puxando para dentro da casa.

— Os empregados se encarregaram de cuidar das malas, querida. — Rebecca disse com gentileza.

Freen iria responder, quando se deu conta que a Irin estava as observando com bastante interesse.

— Claro meu amor. — Freen forçou um sorriso.

Ignorando os pequenos choques que as mãos cruzadas proporcionavam, elas entraram na casa regada de luxo e bom gosto...

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Buuuu, oie amores 😄 boa tarde! 

Faz De Conta! { FreenBecky }Onde histórias criam vida. Descubra agora