111 - capítulo

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Cheryl estava com as pernas estiradas no banco. Recebendo o sol no rosto. Amava o sol, mas mantinha sempre o cuidado para não agredi a sua pele. O seu pensamento estava em Freen... Nunca ficou tão encantada com uma mulher assim, e não tinha tido nada com ela. Jogou os cabelos para trás pra receber mais o sol quando o seu irmão surgiu e sentou-se no outro banco.

— Você precisa cuidar mais desse jardim. — ela comentou ainda com a cara pra o sol.

— Estou sem tempo. —  cruzou as pernas. — Antes cuidava muito bem do jardim, mas com o que aconteceu com o Richard, e o trabalho, as minhas flores estão descuidadas mesmo.

— Ainda não descobriram quem fez isso com ele? — a ruiva perguntou, virando o rosto para olhar o irmão.

Christian balançou a cabeça em negativo, apertando os lábios em contragosto.

— Não. Mas nada me tira da cabeça que foi a Amanda. Mesmo sem nenhuma prova contra ela. — ele suspirou, ficando irritado. — Tudo que eu mais queria era ver aquela mulher atrás das grades, mas isso parece que não vai acontecer nunca.

Cheryl entortou a boca, não queria conhecer nunca essa Amanda, porque se conhecesse, faria questão de mata-la por causa sofrimento ao seu irmão. Sabia como o Christian adorava o Richard, no início do namoro não aprovava muito o relacionamento, pelo fato do mesmo ser casado, mas agora... Aceitava. Queria ver o seu irmão feliz sempre.

— Não se preocupe. Toda va/dia sempre tem o seu fim trágico. — Cheryl disse.

— Espero que o fim de Amanda seja bem trágico. Típico do filme de terror em que cabeças voam. Adoraria jogar futebol com a cabeça dela. — Christian retrucou.

Sua irmã riu.

— Falando em jogar futebol com a cabeça, adoraria fazer isso com a cabeça daquela Rebecca.

Christian olhou a irmã com interesse.

— Conheceu ela?

— Sim. E ela foi bem adorável para não chama-la de pira/nha. — a ruiva sentou-se, ficando de frente para o irmão. — Acredita que ela errou diversas vezes o meu nome? Depois com aquela voz de bode rouco, disse "desculpa, é que tenho memoria seletiva". — revirou os olhos.

Christian soltou uma gargalhada, balançando a mão, ficando vermelho.

— Ela fez isso? Cara... Eu adoro a Becky. —  começou, então, recebeu um olhar de sua irmã, foi parando de rir. — Que dizer... Adoro você mais ainda. E foi bem horrível o que ela fez. Você ficou calada?

— Por um momento, fiquei. Quis muito esfregar a cara dela na grama. Mas descontei ao insinuar que eu e Freen dormíamos na mesma cama. —  deu um sorriso malicioso. — Você tinha que ver a cara de Rebecca, parecia que iria morrer!

— Você está mesmo brincando com o fogo. — Christian a olhou. — Então, você foi vitoriosa no primeiro round?

— Acho que sim. Da forma que ela saiu soltando fogo pelas ventas. — Cheryl deu um sorriso vitorioso.

— Agora me conta... Onde está a Freen? Florence?

Cheryl perdeu o sorriso, e bufou.

— Foi com a Rebecca. Estou revoltada com isso. —  soltou. — A mulher chega aqui com o nariz empinado, interrompe um clima entre mim e Freen... Porque estava rolando um clima... Leva a minha sobrinha e ainda por cima a Freen que ficou toda abestalhada depois que a viu. Como pode?

— Eu te disse que você está entrando em uma casa de vespa. A Freen é louca por Rebecca.

— Mas a Rebecca está pisando muito na bola. —  rebateu. — E tenho um pressentimento que vai continuar a pisar, o que abre uma enorme porta para mim. Vai ter uma hora que a Freen ficará tão decepcionada, que eu tomarei a rédea da situação.

Christian olhou para a sua irmã, sabia que a Cheryl era muito obstinada e não ficaria tranquila até que tivesse a Freen.

— Não acho certo que você queira envolver a Freen apenas por seu bem prazer. Ela é uma excelente mulher, precisa de amor, de atenção e carinho. Se está disposta apenas a levar pra cama, melhor deixar pra lá.

Cheryl balançou a cabeça em negativo.

— Depender de mim, meu irmão. Tenho um lance, e um romance com ela. Não digo que estou apaixonada, mas estou muito afim dela. E sei que a tendência é aumentar, você sabe como sou.

— Sim, eu sei. Desejo sorte á você... Vai precisando quando a casa cair. — ele sorriu.

— Se está falando da Rebecca, parece um cão pequenino que só tem braveza nos latidos. — Cheryl piscou. — E cão que late, não morde.

Christian riu, a sua irmã era mesmo uma figura! Mas estava errando em uma coisa: Subestimar a Rebecca. Nem ele fazia isso, porque não sabia o que a loira era capaz. E se fosse olhar direitinho, Rebecca tinha muito poder sobre a Freen, no fundo... Admirava o amor das duas, era forte, só estava passando por um momento turbulento. Aliás, que relacionamento não passava por momentos difíceis? Era um caso perdido para Cheryl se fosse pensar...







Será que é msm? Vai saber! 


Faz De Conta! { FreenBecky }Onde histórias criam vida. Descubra agora