Faz De Conta! { FreenBecky }

107 - capítulo

— Eu não vi nada... Juro. — Cheryl comentou. Estava tentando fazer com que a Freen saísse do closet. — Bem... Olhei um pouco e gostei muito do que vi, pare que não fique envergonhada por achar que eu não gostei.

Freen surgiu, infelizmente, estava vestida com um pijama. O seu rosto estava um pouco avermelhado. Cheryl constatou que a morena era mais bonita pessoalmente do que em foto.

— Esse é o seu modo de me fazer sentir menos envergonhada dizendo que gostou de me ver nua? —  perguntou com os braços cruzados.

— Sim. Não vou mentir... Você é... Uau. — Cheryl desceu o olhar pelo corpo de Freen que mesmo vestido, não iria apagar a doce lembrança da nudez.

— Oh. — Freen estralou o dedo em frente ao rosto de Cheryl. — Os meus olhos estão aqui em cima. Não seja descarada.

Cheryl sorriu maliciosamente.

— E se eu lhe disser que o meu sobrenome é descaramento? — provocou.

— Então, eu a mandaria sair do meu quarto, pois, não sou obrigada. — Freen retrucou, e foi para a cama.

Cheryl considerou.

— Tudo bem. Desculpe-me pelo descaramento, mas saiba que levarei para sempre em minha mente a doce lembrança do seu corpo pelado e molhado...

— Ah meu Deus! — Freen gemeu em desespero. A mulher era uma pervertida! — Você é irmã do Chris mesmo? Ele é mais sutil que você.

— É sutil porque você é mulher. —  deu de ombros. — Já o vi dá em cima dos homens, e sutileza não tinha nada ali.

Freen riu, e balançou a cabeça em negativa. A irmã do Christian era bonita. Reparando direito nela... Branquinha, de estrutura mediana... Seios grandes, quadris largos, uma barriga bem retinha. Corpo bem gostoso. O rosto era oval, com maçãs salientes... Olhos castanhos, e os cabelos longos ruivos. Era uma mulher muito atraente.

Ela usava uma camisola curta... Dava para ver as coxas torneadas. O decote da camisola também não ficava atrás. Uma tentação. Porém, foi apenas um registro mental de Freen. O seu interesse era exclusivamente em Rebecca.

— Então, deve ser de família. — Freen comentou, e foi se arrastando para a cama até ficar deitada completamente nela.

— Estava curiosa para conhecê-la. Você nunca chegava. — Cheryl sentou-se na cama com um sorriso caloroso. — Tenho que lhe confessar que estou muito apaixonada por Florence. Meu coração parece um algodão doce repleto de fofice só de mencionar o nome dela.

Freen sorriu orgulhosa. Era muito bom escutar isso.

— Ela causa essa reação nas pessoas. Florence é o amor em forma de gente. Não tem como não amá-la e não estou dizendo isso porque sou a mãe...

— Concordo com você. — Cheryl deitou-se na cama, ficando de frente para Freen. — Mas tenho que dizer que não é apenas a Florence que é o amor em forma de gente... Você também.

O olhar intenso de Cheryl deixou a Freen sem graça. A morena puxou o travesseiro e o abraçou. A irmã do Christian estava dando em cima de si na maior cara de p/au.

— Obrigada. — Freen murmurou.

— Você não se importa de dormimos na mesma cama?

— Não. O Chris já tinha falado comigo sobre isso. Eu não ligo, de verdade. — Freen falou, e buscou o seu celular, mas estava descarregado.

— Bem... Se você sentir frio de madrugada, não se acanhe em me abraçar... — Cheryl deu uma piscadinha. — Vou adorar sentir todas essas curvas contra o meu corpo.

Freen ficou avermelhada e deu um sorriso amarelo.

— Boa noite. — virou-se, ficando de costas para a Cheryl.

Depois percebeu que foi uma péssima ideia! Pois, a ruiva se debruçou sobre ela, sentiu a respiração da mesma tocar em seu pescoço bem próximo a sua orelha.

— Boa noite, Freen... —  murmurou bem próximo á orelha da morena á ponto dos seus lábios roçarem suavemente.

Freen se arrepiou, e quase se encolheu com o contato. O seu coração se acelerou de nervosismo. Talvez, fosse uma péssima ideia dividir o quarto e a cama com a Cheryl.

Por outro lado, Cheryl estava muito feliz em ver a Freen arrepiada e sem graça. Era sinal que não estava imune á ela. Esparramou-se na cama. Iria conquistar essa morena, ah, se iria...

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Cheryl é muito atacante rsrs mas acho que uma certa loira não gostará dela.