140 - capítulo

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Helô amores ❤ ansiosos pra hj? Então, sem enrolação, vamos aos capítulos de hoje. 


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Freen não sabia se ficava aliviada ou mais aterrorizada com a presença de Rebecca. O seu coração estava batendo muito forte, e achou que não seria capaz de se manter em pé. Os seus ossos tremiam. Suas pernas reclamaram do peso do corpo, parecia que á qualquer momento iria quebrar. Controlou á vontade de gritar, de pedi socorro, e manteve a sua expressão passiva.

Sabia que no outro cômodo da casa, estava á Amanda com a sua filha. Florence tinha parado de chorar porque a Amanda enfiou a chupeta na boca de menina. Mas a pequena estava muito assustada.

A morena queria que esse pesadelo acabasse, por tanto, faria o que a Amanda mandou. Embora que isso não fosse garantia de que manteria a sua filha viva, mas tinha que tentar.

— O que você tem? — Rebecca se aproximou, preocupada.

— Nada. Eu só queria falar com você sobre nós. — a voz de Freen saiu bastante rouca, os seus olhos queimavam.

— Sim? —  estimulou com o semblante preocupado.

— Eu... Equivoquei-me bastante ao querer reatar com você. — Freen começou, percebendo a descrença no rosto da loira. — Pensei direitinho e não é isso que eu quero. — deu um sorriso amargo. — Por que eu iria querer estar com uma va/dia feito você, ainda mais carregando um serzinho bem nojento no ventre?

Rebecca ficou chocada com o que escutou. Também ficou muito confusa, achou que não tinha escutado direito.

— O quê?

— Eu não quero nada com você. Que mer/da! Você é surda? — Freen gritou perdendo o controle. — Eu quero que você suma da minha vida, que pare de bancar a mãe da Florence, porque sabemos muito bem que você não é e nunca será, o seu sangue de pu/ta não corre nas veias de minha filha. E graças a Deus por isso. — a morena estava querendo se matar por dizer isso, não era assim que pensava, estava apenas seguindo o que a Amanda mandou.

Cada palavra de Freen era como um açoite em Rebecca. A loira começou a ficar com falta de ar, as emoções lhe sufocando, enquanto, as lágrimas escorriam dos olhos.

— Porque está fazendo isso? Porque está me dizendo isso? Freen! O que temos é real, conversamos sobre as nossas diferenças, dissermos que iríamos tentar. Você disse que me amava! — Rebecca gritou decepcionada.

No outro cômodo da casa, bem, na cozinha. A Amanda escutava tudo com muito deleite, a partir desta noite, a sua vingança contra a Rebecca estava começando.

— Por que... Por que... — Freen gaguejou por um momento, as lágrimas a sufocando. — Por que eu queria que você sofresse, por isso que dei uma falsa esperança. Mas a verdade é essa: Que tenho asco de você e torço do fundo do meu coração que você e essa criança morram! — a morena sentiu nauseada depois que disse isso, viu tanta dor nos olhos de Rebecca que por um grande momento quem queria morrer era ela.

A loira sentiu-se quebrar diante as palavras de Freen. Uma angustia muito grande tomou conta de cada célula do seu corpo a fazendo desejar sumir do mundo. Levou a mão trêmula no cabelo, não sabia o que falar. Os seus soluços altos eram escutados. Nenhum momento tirou os olhos de Freen, não estava reconhecendo aquela mulher...

Uma idéia passou na cabeça de Freen. Só esperava que a Rebecca entendesse tudo dependeria disso: Leitura labial.

— Você entendeu? — Freen perguntou em bom alto tom. Depois sem voz, apenas com os lábios, tentou se comunicar com a loira. — Amanda está aqui.

— Eu não acredito em você. Quem é você? Quando se transformou nesse monstro? — Rebecca gritou ainda chorando. Franziu o cenho por um momento. — Você não pode querer me afastar de você e muito menos da Florence.

Freen agoniou-se mais. O seu desespero aumentou consideravelmente quando se deu conta que a loira não tinha percebido nada.

— Posso e vou! — Freen gritou. — Se você insistir em ficar no meu pé, vou na delegacia da mulher e presto uma queixa contra você. Vai ser obrigada a se manter afastada de mim e de Florence. Eu não estou brincando! — a morena tentou novamente falar com os lábios. — Amanda está aqui... Amanda está aqui...

Rebecca ficou com raiva, os seus olhos inflamaram. Limpou as suas lágrimas com violência, machucando o seu rosto.

— É isso mesmo que você quer? Por que se eu passar daquela porta, não volto mais!

— É isso que eu quero. Vá embora, suma! Morra! Faça o que quiser da sua vida, só não quero ter o desprazer de olhar pra sua cara. — Freen falou alto. Os seus olhos imploraram para que a Rebecca prestasse atenção e percebesse o que estava acontecendo. Tentou novamente. — Amanda está aqui... Amanda... Está... Aqui...

Rebecca balançou em positivo e uma chama de esperança acendeu no peito de Freen. Será que ela tinha entendido? Porém, a esperança foi sugada com a resposta da loira.

— Eu vou embora... —  murmurou derrotada, deu um passo á frente, mas a morena deu-lhe as costas. — Você não deve está pensando com clareza, depois conversamos sobre isso. Quando você estiver mais calma, por favor...

— Não. Não há nada o que pensar, minha decisão está bem tomada. Estou segura sobre o que quero e você não se encaixa em minha vida. — Freen exclamou com o peito pesado. De costas para a loira, proferiu a última palavra. — Adeus.

Um minuto de silêncio, então, o barulho da porta se fechando foi escutado. Freen virou-se para a porta e sentiu-se a mulher mais infeliz do mundo. O choro voltou com mais força. Soluçou a sua dor e angustia. Atrás de si, a Amanda surgia com um sorriso triunfante, sentia-se leve e plena...

— Foi mais fácil do que eu pensei. —  balbuciou saltitante, entregou a Florence para Freen. — Tome, acho que essa pestinha fez cocô. — Fez uma cara de nojo.

Freen pegou a Florence em seus braços, e o seu choro aumentou por estar com a sua filha nos braços. Caiu de joelhos abraçada com a Florence, sentia-se muito aliviada por estar novamente com o seu anjinho, mas sabia que ainda não tinha acabado o seu filme de terror. Amanda ficou de frente para elas, olhando-as com nojo. Apontou o revólver para as duas...

— Últimas palavras? —  perguntou teatralmente.

Um arrepio violento atravessou o corpo de Freen, iria morrer...

Faz De Conta! { FreenBecky }Onde histórias criam vida. Descubra agora