Horas mais tarde...
Rebecca estava terminando de resolver um problema com a Elisa. Aproveitou e anunciou para a sua funcionária que iria repassar o ponto, pois, iria se estabelecer em sua terra natal. Elisa ficou muito surpresa, quase em choque. Demonstrou descontentamento, mas isso não importou para loira. Estava mais preocupada em saber se a Freen iria ficar com ela.
Florence estava mole e chorava muito. Freen ficou preocupada. Primeiro achou que era por causa de algum dentinho que estava saindo, mas depois de olhar a gengiva da menina, não encontrou nada. Depois, percebeu que Florence sempre se coçava, quando foi banhá-la descobriu algumas erupções avermelhadas na pele. A menina sempre reclamava no choro quando o abdômen era tocado. Mediu a temperatura. Ela também estava com febre.
Depois que terminou de banhá-la, passou loção pelas erupções para dá um pouco de conforto. A vestiu, e a medicou com um antitérmico. Aproveitou e cortou as unhas de Florence pra não correr o risco que por ventura, estourasse as bolinhas.
Foi uma luta para alimentá-la. Ela não queria comer de forma alguma. Depois de algumas tentativas, conseguiu que comesse um pouquinho da sopinha. O efeito do remédio não demorou muito, e Florence foi se acalmando até que dormiu. Freen a colocou no berço.
Freen suspirou. Florence estava devidamente vacinada, não era pra contraído a doença.
Rebecca terminou a questão com Elisa e entrou no quarto, cheia de amor para dá, mas ao ver o semblante de Freen, franziu o cenho.
— O que aconteceu?
— Florence está com catapora. — Freen comunicou.
— Ah? — assustou-se.
A morena a olhou e estranhou o comportamento. Os olhos de Rebecca estavam arregalados, e um filete de suor escorreu pela sua testa.
— Catapora... Doença de criança. Sabe? Aquela doença que a pele fica toda pipocadinha, muita coceirinha...
— Eu sei o que é catapora! — ela quase gritou, andando para trás.
— O que é que você tem, finalmente? — Freen perguntou, cruzando os braços.
— Eu... Eu não tive catapora quando era pequena. — falou com medo.
Freen prendeu o riso. Era inacreditável que uma mulher da idade de Rebecca tivesse com medo de uma doença de criancinha.
— Amor... — Freen caminhou até ela. Mas Rebecca deu para trás.
— Não. Não! Você pode está contaminada. Esse quarto está contaminado. Tudo está contaminado. — estava apavorada, estava quase alcançando a porta quando Freen impediu que ela saísse.
— Deixe de ser boba! Sabe a probabilidade de você contrair a doença? Pouquíssima! — passou os braços ao redor do pescoço de Rebecca, inclinou-se e a beijou suavemente.
— Você tem certeza disso? — perguntou desconfiada.
— Claro que sim. É uma chance em cem... Deixa desse medo e vem me amar... — Freen pediu com a voz manhosa, esfregando-se nela.
Rebecca ainda estava cabreira, mas deixou-se levar pelas provocações de Freen. Ergueu-a em seus braços e a beijou... Levando para cama...
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Uma mulherzona dessa com medo de pegar catapora 😁
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Faz De Conta! { FreenBecky }
RomanceQuando a renomada empresária Rebecca Armstrong recebeu uma ligação de sua mãe no meio da manhã, não poderia ter notícia pior: Festa em família. Que contaria com a presença de sua ex que nunca superou com o seu irmão trairá que roubou o amor de sua...