🩵 Júlia Soares (Trans) 🩵

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S/n estava encostado na parede do colégio, as mãos nos bolsos do jeans enquanto esperava Júlia

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S/n estava encostado na parede do colégio, as mãos nos bolsos do jeans enquanto esperava Júlia. O sol do fim da tarde iluminava o campus, e ele observava os alunos se despedirem e saírem em grupos. Seus pensamentos, no entanto, estavam longe dali. 

Júlia Soares era sua melhor amiga há anos, mas, ultimamente, algo entre eles parecia diferente. Ele percebia nos olhares prolongados dela e no jeito como seu coração disparava sempre que ela o chamava pelo nome. O problema era que ele não tinha ideia de como trazer isso à tona, temendo estragar o que tinham. 

— Ei, esperando por mim? — a voz de Júlia interrompeu seus devaneios. 

Ele ergueu os olhos e sorriu ao vê-la. Ela estava com o uniforme da escola e carregava a mochila pendurada em um ombro, o cabelo preso em um rabo de cavalo bagunçado. 

— Sempre, né? — ele respondeu, tentando soar descontraído. 

— Hoje eu vou te sequestrar pra minha casa. — Ela deu uma piscadela. — Minha mãe saiu e só volta à noite. A gente pode pedir pizza e assistir a algum filme ruim. 

S/n riu, concordando. Passar o tempo com Júlia era sempre o ponto alto do seu dia, mesmo que ultimamente fosse cada vez mais difícil esconder seus sentimentos.   

Quando chegaram à casa dela, Júlia jogou a mochila no sofá e foi direto para a cozinha. 

— Você quer o quê? Refrigerante ou suco? — perguntou, com a cabeça dentro da geladeira. 

— Refrigerante, claro. — S/n riu, sentando-se na bancada. 

Júlia voltou com duas latas e sentou ao lado dele. Por alguns minutos, eles conversaram sobre assuntos aleatórios — professores, os colegas mais esquisitos da turma, e até os planos para o fim de semana. Mas, de vez em quando, Júlia parecia hesitante, como se quisesse dizer algo e não soubesse como. 

Finalmente, ela suspirou e se levantou. 

— Vem, vamos para o meu quarto. Quero te mostrar uma coisa. 

S/n ficou intrigado, mas a seguiu.   

No quarto de Júlia, ele se sentou na beira da cama enquanto ela andava de um lado para o outro, mexendo nas mãos. 

— Tá tudo bem? — ele perguntou, franzindo o cenho. 

— Sim... Quer dizer, não. — Ela parou, respirando fundo antes de encará-lo. 

S/n ficou em silêncio, esperando que ela continuasse. 

— Olha, eu não sei como dizer isso sem parecer idiota, mas... eu preciso falar. — Júlia começou a andar novamente. — A gente é amigo há tanto tempo, e eu amo isso, mas... eu acho que estou sentindo algo mais. 

S/n congelou. Seu coração disparou, e ele quase não acreditou no que ouviu. 

— Algo mais? — ele perguntou, cauteloso. 

Júlia parou na frente dele, cruzando os braços como se quisesse se proteger. 

— Eu gosto de você. Mais do que como amigo. E isso está me deixando louca porque... eu não sei se você sente o mesmo, e se não sentir, eu não quero que isso estrague a gente. 

O silêncio que se seguiu foi quase insuportável para Júlia, mas S/n estava tentando processar o que acabara de ouvir. Ele se levantou, ficando na frente dela, e segurou suas mãos. 

— Júlia... Eu gosto de você também. Faz tempo, na verdade, mas eu nunca tive coragem de falar. Achei que você nunca fosse me ver desse jeito. 

Ela arregalou os olhos, e um sorriso lento apareceu em seus lábios. 

— Sério? 

— Sério. — Ele deu um sorriso tímido, os olhos brilhando.   

Antes que ele pudesse dizer mais alguma coisa, Júlia o puxou para perto e o beijou. O gesto foi rápido, mas cheio de emoção, como se ela temesse que ele desaparecesse se não agisse logo. 

S/n, embora surpreso, logo correspondeu, envolvendo-a em seus braços. O beijo foi doce, mas também cheio de sentimentos reprimidos, como se os dois estivessem esperando por esse momento há muito tempo. 

Quando se separaram, Júlia riu, ainda com as mãos no peito dele. 

— Isso foi melhor do que eu imaginei. 

— Você já imaginou isso antes? — S/n provocou, sorrindo. 

— Algumas vezes. — Ela revirou os olhos, ainda sorrindo. 

Eles sentaram juntos na cama, ainda de mãos dadas, e passaram os próximos minutos falando sobre tudo o que sentiram e por que nunca haviam confessado antes. 

— Então... Isso significa que estamos namorando agora? — S/n perguntou, a voz carregada de esperança. 

Júlia fingiu pensar por um momento, mas logo respondeu: 

— Acho que sim. Quer dizer, se você quiser. 

— É tudo o que eu mais quero. 

Eles se beijaram novamente, dessa vez com mais calma, como se estivessem selando um acordo silencioso. 

A noite continuou como Júlia havia planejado. Eles pediram pizza, assistiram a um filme e riram como sempre, mas agora havia algo diferente entre eles — uma nova leveza, como se finalmente tivessem encontrado o que faltava. 

•Oi meus fantasminhas

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⏰ Última atualização: 2 days ago ⏰

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