Emma Grace Myers estava concluindo a faculdade e sentia um turbilhão de emoções em relação ao seu relacionamento com Georgie Farmer. O que antes era um amor fervoroso e cheio de planos, agora se transformara em dúvidas e incertezas. Ela sabia que nã...
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Emma acordou bem cedo na manhã seguinte, a luz suave do amanhecer filtrando-se pelas cortinas. Sentindo-se um pouco sonolenta, ela se espreguiçou e se levantou da cama. Dirigiu-se ao banheiro, onde escovou os dentes e tomou um banho quente, tentando se preparar mentalmente para o dia que a esperava. A água quente ajudou a clarear sua mente, mas a tristeza persistia no fundo de seus pensamentos.
Após o banho, Emma vestiu uma roupa confortável e prática para a viagem: jeans, uma camiseta leve e uma jaqueta para o caso de o avião estar frio. Foi até a cozinha e preparou algumas torradas, comendo-as devagar enquanto olhava pela janela, a cidade ainda despertando ao seu redor. Cada mordida parecia carregada de lembranças dos momentos passados com Jenna, e a melancolia se intensificava.
Terminando o café da manhã, Myers lavou a louça e voltou ao quarto para pegar sua mala. Com muita dificuldade, verificou mais uma vez se tinha guardado tudo: roupas, produtos de higiene, livros e a pequena caixa de lembranças. Fechou a mala, pegou suas chaves e deu uma última olhada ao redor do apartamento, gravando cada detalhe na memória. Com um suspiro profundo, fechou a porta atrás de si.
Desceu as escadas devagar, a mala pesando em suas mãos e seu coração pesado com a iminente despedida. No saguão, encontrou o porteiro, um senhor simpático que sempre a cumprimentava com um sorriso. Entregou as chaves do apartamento a ele e confirmou sua saída. O porteiro desejou-lhe boa sorte e Emma agradeceu, sentindo-se grata pelo pequeno gesto de gentileza.
A loira chamou um Uber, sabendo que Jenna provavelmente estava trabalhando e não poderia levá-la ao aeroporto. Esperou na calçada, sentindo a brisa fresca da manhã acariciar seu rosto. Quando o carro chegou, colocou a mala no porta-malas e se acomodou no banco de trás. Durante a viagem, decidiu mandar uma mensagem para Jenna, avisando que já estava a caminho do aeroporto:
Olá, meio metro, estou no Uber indo para o aeroporto. Já estou com saudades de você. Vou te ver assim que puder, prometo. Beijos.
Enquanto o carro avançava pelas ruas da cidade, Emma sentiu uma vontade intensa de chorar, mas se segurou, sabendo que não queria desmoronar no carro de um estranho. O motorista, um homem de meia-idade com um sorriso tranquilo, notou sua expressão preocupada, mas respeitou seu silêncio.
Chegando ao aeroporto, Myers pagou a corrida e agradeceu ao motorista. Pegou sua mala do porta-malas e entrou no terminal, sentindo a agitação ao seu redor. Pessoas apressadas, anúncios de voos, e o murmúrio constante de conversas enchiam o ar. Emma respirou fundo, tentando se concentrar no que precisava fazer a seguir.
Foi até o balcão de check-in e despachou sua bagagem, recebendo o cartão de embarque. Depois, passou pelo controle de segurança, seus pensamentos ainda voltados para Jenna e para o quanto sentiria falta dela. Cada passo parecia mais pesado que o anterior, mas Emma se manteve firme, determinada a enfrentar essa separação com coragem.
