Emma Grace Myers estava concluindo a faculdade e sentia um turbilhão de emoções em relação ao seu relacionamento com Georgie Farmer. O que antes era um amor fervoroso e cheio de planos, agora se transformara em dúvidas e incertezas. Ela sabia que nã...
Olá pessoal! Tudo bem? Sei que os pais da Jenna são pessoas incríveis e que nunca a julgariam por ser quem ela é, porém eu quis mudar a personalidade deles para o desenvolvimento da história. Espero que entendam e gostem do capítulo, votem e comentem bastante. Qualquer erro ortográfico me avisem e boa leitura!
( Não revisado )
• Cover by @foxybles
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Jenna pilotava sua moto pela estrada, sentindo o vento frio da tarde bater em seu rosto, fazendo seus cabelos esvoaçarem por baixo do capacete. Ela mantinha o olhar firme na estrada, mas sua mente estava a mil, cheia de pensamentos e emoções conflitantes. O som constante do motor da moto servia como uma espécie de calmante, um ritmo constante que ajudava a manter sua ansiedade sob controle.
A estrada que ela percorria era cercada por árvores de folhas verdes e esparsas, criando um túnel natural por onde a luz do sol passava em feixes dourados. Jenna gostava dessa parte do trajeto, pois a paisagem a distraía um pouco dos pensamentos que não queria encarar. A viagem para a casa dos pais era longa, mais de uma hora de distância, e essa era uma das razões pelas quais ela raramente os visitava.
Desde que completara dezoito anos, Ortega havia tomado a decisão de sair de casa. Queria viver sua própria vida, longe das regras rígidas e das expectativas sufocantes de seus pais. Eles nunca pareciam satisfeitos com nada que ela fazia, sempre criticando suas escolhas, desde suas amizades até suas aspirações. A decisão de sair foi difícil, mas necessária para sua saúde mental e crescimento pessoal.
Agora, ela se via obrigada a voltar, pelo menos temporariamente. Seus pais haviam insistido em um encontro, e Jenna não podia mais adiar. Havia um peso em seus ombros, uma mistura de nervosismo e determinação. Ela sabia que precisava enfrentar essa situação, mesmo que não quisesse.
Enquanto se aproximava da cidade onde crescera, as memórias começaram a inundar sua mente. As ruas familiares, os parques onde brincava quando criança, a escola onde estudou. Cada lugar tinha uma lembrança, algumas boas, outras nem tanto. Jenna tentou focar apenas na estrada à frente, evitando olhar muito ao redor.
Finalmente, a casa dos seus pais apareceu no horizonte. Uma construção grande e imponente, com um jardim bem cuidado e uma cerca branca. Ortega desacelerou a moto e entrou na rua que levava diretamente à casa. O estômago deu um nó quando ela estacionou a moto na entrada. Tirou o capacete, sacudiu os cabelos e respirou fundo, tentando se preparar mentalmente para o que viria a seguir.
Ela desligou o motor, o silêncio substituindo o som constante que a havia acompanhado durante a viagem. Com as mãos um pouco trêmulas, desceu da moto e ajeitou suas roupas. Caminhou lentamente em direção à porta da frente, cada passo ecoando como um trovão em sua mente. Podia sentir o coração bater rápido, e teve que respirar fundo algumas vezes para se acalmar.
Jenna tocou a campainha e esperou. O som da campainha soou alto e claro, um sinal de que não havia mais volta. A porta se abriu, revelando sua mãe, que a olhou com uma mistura de surpresa e apreensão.
