• Capítulo 25

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No outro dia pela manhã, quando o sol ainda estava "frio", Katharina fez questão de pegar seu celular em cima da mesinha ao lado da sua cama para mandar mensagem para Logan agradecendo pelas coisas que ganhou e pela diversão que teve no fim do passeio juntos. Durante todo o tempo em que conversaram, a mulher quase não demonstrou agressividade, parecia estar realizada e contente demais para ser alguém intolerável.

Para a infelicidade de Logan, no mesmo dia em que estava preste a chamá-la para sair novamente, Katharina se despontou para seu antigo emprego para rever sua chefe, que dizia estar com saudades e que precisava de sua ajuda para algo importante. Então Logan passou grande parte do dia olhando para tela de seu celular esperando uma grande chance de conversar com ela novamente, recebendo um convite para ir até a sua casa, já que sua futura sogra estava com fortes suspeitas de que errou na escolha de um marido para sua filha.

Sem pensar duas vezes, no final do dia ele estava lá, parado e sentado no sofá escutando todas as coisas que Eleonor tinha para lhe dizer. Por mais que seus olhos não desgrudassem da presença de Katharina, seus ouvidos estavam mais atentos que uma boa antena captora de sinais. Seu grande interesse no que a velha mulher dizia, a fez recuar um pouco suas ameaças e entender que o homem em sua frente está mais do que disposto em ter sua filha. No meio das conversas na sala, Eleonor decidiu convidá-lo para uma festa na casa de sua irmã como uma forma de agradecimento melhor. Assim ele se foi para sua casa, ansioso para o dia em que estaria com a família da mulher que ama. 

No dia da festa na casa de Dora

Antes mesmo do sol dar as caras no horizonte ao leste, Katharina já estava de pé mandando mensagens para Logan. Suas mensagens continham informação de trabalho e um grande alerta de que ele deveria estar em frente a sua casa antes das oito da manhã para que pudessem chegar juntos na casa de sua tia. Logan por outro lado, estava com um pouco de receio, algo totalmente contrário das coisas que estavam sentindo cinco dias atrás quando foi convidado.

Parado em frente a casa de Dora, Logan encara sua "rival" segurar um frasco de protetor solar pronta para passar onde quer que o sol bata com a sua luz. Os olhos da fera o encaram com seriedade porque sabe que o mesmo se recusa a passar ao menos uma leve camada do protetor para que não saia queimado.

Katharina — O que foi? Para de me encarar e tira logo essa camisa antes que o sol te asse vivo. Por tudo, nunca vi alguém ser tão branco dessa maneira. Qual foi a última vez que pegou um sol da manhã?

Logan — Eu não estou tendo muito tempo para as coisas!

Katharina — Pois arrume um tempo pela manhã, já que sou eu quem faço boa parte das coisas naquela empresa. Agora vamos, tire essa camisa, não tem nada que eu já não tenha visto antes.

Logan — Eu realmente tenho que fazer esse tipo de coisa na frente dos seus familiares?

Katharina — Quer passar sozinho? E aliás, eles não estão nem aí para você.

Logan — Pode ser, passarei sozinho e depois você passa nas minhas costas! — Tentando pegar o frasco das mãos dela, o olhar de reprovação que ganha é intenso e o faz rir.

Katharina — Está parecendo que você é meu filho mimado e eu sou a mãe perua com roupa esquisita. — Deixando suas coisas no chão, ela obriga o homem a se sentar no banco em frente à casa de sua tia. Um banco parecido com os das praças mais simples, feitos de madeira e pintados de branco. — Viu só? Nem estão olhando para cá. — Confirmando com um simples olhar de lado enquanto coloca um pouco do creme protetor em suas mãos para poder espalhar sob a pele dele.

The Mobster The MurdererOnde histórias criam vida. Descubra agora