The Mobster The Murderer

• Capítulo 13

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No Meio de Alguma Semana

Desde o dia em que Katharina se dispôs a ensinar coisas para Débora, a mulher nunc mais colocou seus pés na empresa de Logan. No entanto, sua caixa de mensagens estava cheia de provocações, mensagens de ódio e ameaças de morte. Como um bom cavalheiro, o mafioso se colocou à frente da situação, a alertando mais uma vez, confirmando que nas próximas vezes que Débora tentar se aproximar, não iria impedir sua secretária de fazer algo a mais do que corte de cabelo de graça e uma escovada de dentes.

No entanto, as coisas não ficaram girando em torno de uma única situação, que todos que presenciaram, foram obrigados a esquecer. Em alguns dias, Katharina estava desfilando por toda empresa carregando documentos, sacolas, coisas ali, caixas aqui, mostrando seu valor para quem a empregou. Sempre bem-vestida, ela passou a chamar mais atenção por onde ia, fazendo com que alguns arriscassem elogios, ou tentar algo a mais.

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Passando pela faixa de pedestres tentando não cair com o salto novo que sua mãe havia comprado há quase três semanas, ela carrega consigo uma caixa de documentos que havia levado para casa para terminar de revisar. Seu plano inicial era levar para casa e voltar com eles para a empresa sem que Logan ficasse sabendo, mesmo tendo em mente de que o homem tem olhos e ouvidos em todos os lugares que ela pise. Ao colocar seus olhos na porta giratória do prédio, ela encontra Logan parado, com as mãos dentro do bolso de sua calça azul escuro a encarando em reprovação.

Logan — Acho fofo como gosta de quebrar as regras e ir contra as minhas ordens, senhorita Katharina! — Parando em sua frente, ela deixa a caixa no chão, arruma sua roupa em seu corpo, suspira fundo voltando a pegar a caixa para poder entrar para dentro. — Me dê a caixa, posso levá-la para você até chegarmos ao elevador!

Katharina — Eu posso fazer isso sozinha. Eu carreguei por duas quadras até aqui e usando esse salto pavoroso de alto.

Logan — É um belo sapato, eu não pude deixar de olhar o quanto a deixou mais elegante do que o costume. Aliás, estou pensando em lhe comprar roupas novas para que se sinta mais confortável em seu dia a dia.

Katharina — Logan, eu não quero seu dinheiro e muito menos roupas. Meu conforto está em chegar em casa, ficar sem nada e passar um bom tempo deitada na minha cama.

Logan — Deitada em sua cama completamente nua? Quanta indecência para um dia de trabalho aleatório. — Abrindo um generoso ao saber das formas de conforto da mulher, ele apenas abre espaço para que ela passe. Sem pensar duas vezes, suas pernas a levam para dentro e Logan permanece do lado de fora a observando partir sem dizer mais nada.

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No instante em que se sentou em sua cadeira na sala de Logan, suas mãos começaram a mexer nas teclas do computador, marcando toda a demanda da semana que resolveu fazer em casa para não acumular nada ou desistir no meio do caminho. Após trinta minutos, Logan apareceu com um bom chá, que chamou a atenção do olfato de Katharina, que sabia que ele havia comprado para si também.

Enquanto sente o sabor do chá descer por sua garganta, sente os olhos de seu chefe quase invadirem seus pensamentos. Sua sorte é estar acostumada com encaradas, afinal, era malvista por muitos policiais em seus anos de cadeia, coisa que não é diferente em sua liberdade, já que os mesmos homens a querem morta de algum jeito, por apenas ter feito o que deveria ser feito, não importando quem fosse.

Logan — Quando Franco me contou que amava esse tipo de chá, achei curioso, já que também é meu favorito!

Katharina — Foi só uma coincidência, nada demais! — Jogando o copo no lixo, seus dedos voltam a se mexer rapidamente, tentando ignorar Logan.