• Capítulo 7

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Como costumam dizer as velhas línguas, há sempre uma primeira vez para tudo e para Logan não foi diferente. Durante as três horas de festa que nem sequer viu passar, ele presenciou pela primeira vez, uma festa de verdade com pessoas dispostas a se divertir de verdade, com direito a crianças correndo para todos os lados, um bando de pessoas gargalhando em boa altura, homens e mulheres conversando sem falsidade. Para seus olhos que estão acostumados com ambientes chiques e cheios de gente com duas ou mais caras, o ambiente em que está acabou se tornando "exótico".

No entanto, também vindo das velhas línguas, tudo que é bom dura pouco, e todo seu contentamento foi por água abaixo no instante em que Katharina se ausentou por mais de cinco minutos o deixando sozinho com um punhado de mulheres curiosas, uma mãe e tias doidas para casar a única moça que não deveria estar solteira com a idade que tem.

Sentado na cadeira em meio a um monte de mulheres de todos os jeitos, cores, jeito de se vestir, falar, andar e tudo que há de bom. Ele não sabe o que mais deve responder, não sabe se deveria afirmar que está em uma boa relação com Katharina e se a mesma gostaria de tal coisa. Suas mãos estão tremendo de uma maneira que nenhum outro homem apontando uma arma para sua cara conseguiu fazer. seus olhos para lá de dourados, estão escondidos em um óculos de sol completamente embaçado e do outro lado do mar de moças, os homens da família apenas caçoam do pobre coitado.

Petra - Ei? O que vocês estão fazendo? Deixem o homem respirar, a Kath não vai gostar nada disso.

Eleonor - Nós só queremos saber quais são as intenções dele com a nossa Katharina!

Logan - São as melhores, senhora Monte... - Sentindo sua garganta secar, seus olhos freneticamente procuram pela silhueta da moça de seus pensamentos, que nem sequer ousa aparecer.

Dora - Ei, ele é um bom homem, ou não teria vindo até aqui!

Marco - Eu concordo, um homem não viria em uma festa de família se não fosse por causa da mulher que ele está interessado.

Petra - Pai, o senhor não está ajudando o pobre coitado!

Logan - Pobre coitado... Eu acho que preciso ao banheiro... Quero dizer, beber um pouco de água... - Levantando-se e esquivando das crianças que tentam colocar os brinquedos em seu colo, ele se curva em respeito e anda em uma velocidade comum para não parecer desesperado. Ao conseguir chegar em uma zona segura, seus pés se movem rapidamente para um local 2X mais seguro que ficar dando sopa pela casa. - Onde vocês dois estavam esse tempo todo?

Franco - Desculpe, chefe, tá um pouco quente lá fora e a senhorita Katharina disse que poderíamos ficar aqui dentro para evitar o sol!

Logan - Onde ela está? Faz 15 minutos que ela sumiu e não apareceu até o momento.

Dragão - Ela saiu pela porta da frente com aquele moleque... Como é o nome daquele infeliz... Alex. Ela saiu com aquele Alex!

Logan - É claro que ela faria uma coisa dessas. Quem sou eu para mandar nos passos da Katharina? De qualquer forma, eu vou me esconder no banheiro, distraiam essas mulheres por tudo que amem, que seja sagrado.

Dragão - Eu tô começando a achar que o senhor tá ficando fraco. - Antes de subir as escadas, Logan retorna seus passos e segura Dragão pela gola da camisa e o encara com seriedade.

Logan - Você compreende a situação, homem? Eu estou na casa dos pais da mulher que me deve e na qual que estou interessado. Os pais e o restante da família são loucos para fazê-la sair da "solteirice" e eu sou o maior alvo. Eles estão loucos, estão em cima de mim como lobos famintos e prestes a me engolir vivo se a mulher que eu estou interessado não voltar da sua saída com quem quer que seja esse maldito Alex, que jura, que irá tomá-la de mim, consegue compreender.

The Mobster The MurdererOnde histórias criam vida. Descubra agora