The Mobster The Murderer

• Capítulo 1

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Era um dia ensolarado e tudo era quente demais quando foi chamada na sala do comandante e chefe da prisão de segurança máxima para mulheres infratoras. Ela sabia que algo estava por vir, já que, eram poucas as vezes que a chamavam naquela sala extremamente branca para poder conversar, pois raramente se enfiava em alguma confusão. Durante seus 6 anos dentro do presidio, as mulheres a adotaram como uma das suas ao saberem de seu ato de bravura ao vingar sua irmã e apenas as loucas novatas eram desordenadas o suficiente para encará-la.

Naquele dia de sol, ela ouviu a notícia de que finalmente poderia voltar para sua casa, para sua vida e sabia que nada seria normal. Durante três horas ouviu um grande discurso de mudança vindo do comandante, que não parou de falar sobre as escolhas ruins da vida, de como ela deveria ser menos impulsiva e pensar que agora sua mãe deveria ser a protegida, já que sua irmã já havia partido. No entanto, todas as coisas que foram ditas, nem sequer passaram por sua mente.

Quando finalmente saiu daquele bendito lugar, jurou que finalmente estaria livre de seu passado e que poderia continuar seu caminho. No entanto, como seu castigo quase divino, seu passado ainda continuou grudado em suas pernas a impedindo de continuar seu caminho levando-a a pensar em formas de recuperar o dinheiro perdido para pagar sua dívida deixada para trás. Mas nada que pensasse em fazer, parecia ter um pouco de acerto, ou um ponto de esperança. Seu último recurso apareceu em última hora, era tarde da noite e seus caminhos se cruzaram pela primeira vez no centro da grande cidade.

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Como uma boa planejadora, ou algo do tipo, ela pesquisou sobre ele e sua grande família, ficando surpresa em como seus caminhos não haviam se cruzado antes. Um mafioso por herança, bem-visto pela sociedade por seus atos de caridade, por sua mãe já falecida ser uma mulher de grande respeito. O alvo perfeito para cravar suas garrar para fazer uma nova dívida e quitar a antiga antes que viessem atrás de sua família e mais uma vez teria que agir por conta própria.

Contando com a benevolência de um homem caridoso como ele, ela se colocou em uma posição de contar sua história, arriscar sua integridade para que ele ao menos simpatizasse com o lado de sua família. Além disso, esperando que, mesmo com a dívida que faria com ele em seguida, nada fizesse com sua família, apenas consigo mesma. Então, uma mensagem diretamente para ele foi enviada marcando um encontro em um local público no fim da tarde, logo sendo aceita por ele, que por puro interesse no assunto, aceitou de bom grado.

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Enfim o dia chegou, ela vestiu a roupa mais simples que tinha em seu guarda-roupas, colocou um tênis qualquer e amarrou seus cabelos. Katharina claramente não pretendia chamar tanta atenção ao ponto de fazer com que o homem perguntasse mais do que o devido, mesmo tendo em mente que, ele investigaria a sua vida e a viraria de cabeça para baixo se fosse preciso. Ela saiu antes que seus pais chegassem em casa e sumiu pela rua da pequena cidade afastada da cidade maior. Sua caminha foi longa, mas daria tempo suficiente para chegar até lá.

Já presente na maior praça da cidade, a praça central, ela está setada em um dos bancos esperando pela boa vontade do homem em aparecer, torcendo para que não seja passada para trás, esperando que sua sorte ainda esteja em dia. Olhando para a tela do novo celular que sua mãe fez questão de comprar, ela recebe uma mensagem do grande mafioso avisando que está no local e que deseja uma referência para encontrá-la. Com um sinal de lanterna a piscando três vezes, ele enfim a encontra e se aproxima com um grande sorriso ao vê-la sem ser por uma foto minúscula em uma rede social.

Logan - Olá, finalmente pudemos nos conhecer melhor. Creio que seja a Katharina, certo? - Gentilmente ele estende sua mão para ela pedindo indiretamente que ela ceda sua mão para que ele a cumprimente da forma que está acostumado. Sem dizer nada, Katharina coloca sua mão sob a dele e sague com seus olhos cada movimento que ele faz e sente com certa estranheza o beijo em sua mão.