• Capítulo 14

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3 dias depois, no dia do baile

Sem muitas escolhas, Katharina foi obrigada a aceitar o tal convite de seu chefe para o baile e de brinde, uma linda peça de roupa em tom vinho, que em contraste com sua pele, no instante em que a pegou em suas mãos, se tornou a peça mais admirável de todas. Antes mesmo que faltasse um dia, Logan a convidou para arrumar-se em sua casa com a "desculpa" de que ela teria mais tempo e que poderiam partir diretamente para o local sem fazer tantos rodeios pela cidade. No entanto, seu convite até a sua casa de tons marrom e cinza, vão um pouco além de ajudar a jovem mulher, afinal, a transa que tiveram não foi apenas uma troca de fluídos corporais, houve mais sentimentos do que devia.

Como lhe foi pedido, ela partiu em direção a casa de Logan, de carona com seu pai. Mas antes, pegou seu novo vestido, seus sapatos, maquiagens e tudo que precisaria para se arrumar em um novo local, já que, duvidou que Logan teria todo um preparo para receber uma mulher em sua casa. Claramente não é a sua primeira vez naquela casa tão "modesta", mas será a primeira vez em que terá que passar uma noite tão longa, que terá que se arrumar como se realmente morasse ali e voltar de uma festa, indo direto para o abatedouro.

Dante — Você ao menos tem noção de como será essa festa? — Um tanto preocupado com as intenções de sua filha e em como consegue facilmente arrumar confusão, seus olhos saem por um instante da estrada e vão para os da moça ao seu lado, que está concentrada em seu reflexo no espelho que trouxe consigo. — Katharina, está me ouvindo? Você e sua mãe são iguais nisso, sempre se perdem com facilidade.

Katharina — Eu ouvi. É uma festa do tipo elegante, cheia de pessoas caretas, roupas chiques, música de elevador, fofocas e especulação. Tem muitos outros adjetivos, mas ficaríamos aqui a noite toda até que terminasse de falar todos eles.

Dante — Promete que vai se comportar? Não quero que dê motivos a essa gente. — Parando em frente a casa de Logan, o homem espera por uma resposta positiva a sua pergunta. — Somos uma família com um bom dinheiro, mas aqueles carniceiros a qual vai encontrar, são piores que animais selvagens,

Katharina — Não se preocupe, pai. Aqueles imbecis não são pareôs para uma Katharina com um Logan na coleira!

Dante — Na coleira? O que foi que você fez? — Assustado, o homem se vira rapidamente para a filha, que sai do carro, vai ao banco de trás, pega suas coisas, fecha a porta e dá a volta pela frente do carro indo ao lado do motorista.

Katharina — O de sempre, senhor Dante. Logan diz que é louco por mim, finjo que acredito e uso isso ao meu favor. Mas não da forma que você tá pensando, eu não vou sair por aí dando um golpe em um cara desses, eu só matei um louco que matou a minha irmã. — Deixando um beijo na bochecha de seu pai, ela passa para a calçada e passa em frente a câmera, que reconhece a sua imagem no fim gradiente da tarde e em segundos o portão se abre para que ela possa passar.

Dante — Tome cuidado, querida. — Partindo com o carro, ele se sente inseguro em relação ao que vai acontecer. No entanto, Katharina entra para dentro "feliz" da vida, passando por um canteiro e um lago até chegar em frente à porta, que já está aberta com um homem a esperando.

Logan — Por um instante eu achei que não viria e que eu seria obrigado a ir buscá-la em sua casa.

Katharina — O trânsito ficou louco do nada no meio do caminho, até acho que deveria ter demorado um pouco mais. — Entrando para dentro, suas coisas vão diretamente para o sofá, onde também se senta para esticar as pernas e mostrar seu vestido avermelhado desprovido de alguns tecidos.

The Mobster The MurdererOnde histórias criam vida. Descubra agora